Luiz Ceara

Rivaldo, o nome e o dono do jogo.

Luiz Ceará

Agora estamos às seis e nove da tarde. Acabou Botafogo e São Paulo, jogo maluco de dois tempos. Um do Botafogo e outro São Paulo. O do fogão foi o primeiro. O do São Paulo, o do Rivaldo. É verdade. Ele entrou e arrebentou o jogo. Deu calma e criatividade a um time que somente se defendia e saia como cavalo doido ao ataque. Rivaldo tem classe, enxerga e acalma. Sabe o que faz. Depois Adilson colocou em campo Henrique. E ele empatou em lance de centroavante, que o tricolor não teve no primeiro tempo. Não teve porque Adilson não queria.

Bola chutada por Cícero, o goleiro Renan rebate e ela sobra para o centroavante, aquele que tem que estar ali naquele lugar. O dele. E fez o gol.

Mais toque de bola e o São Paulo envolveu o Botafogo, que começou a correr atrás do tricolor.Falta e Rogério Ceni veio pro lance, meio distante, mas para ele.O especialista. Meteu a bola na cabeça de quem? Rivaldo. E o jogo estava empatado.

E Rivaldo ainda teve o terceiro gol nos pés. Porque é muito inteligente, acima da média e do pensamento do jogador comum ele deu uma cavadinha e não um chutão. O Brasil na TV e no Rádio torceu para ele fazer.

Não fez, mas é como se tivesse feito. Fica a pergunta no ar. O que é que ele tem que fazer a mais para ser titular do São Paulo?

Ou eu to loco?

 

 

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