Luiz Ceara

Boa tarde Gilson Ribeiro. Esporte da banzo.

Luiz Ceará

Chega! Hesse num primor de texto em Lobo da Estepe conseguiu retratar um notívago e um suicida que a rigor é um não-suicida! Agora fiquei com vontade. E pensando quando acordar, entrar na ducha, meia hora de água na cuca, ouvindo um som, como sempre faço! Hoje será ''That's why God Made The Radio'' talvez canto do cisne Brian Wilson. Beach Boys. Confesso que atualmente transformei um mero banhar-se num prazer indescretivel! Uma viagem, sem pressa ou aporrinhação! E se a água vir a faltar para minhas tataranetas, este tataravô, ainda acanhado, garante que não o único culpado! Um banho de cheiro para os considerados! Bom dia, Sol!
(texto do jornalista Gilson Ribeiro – meu amigo e companheiro de todos os dias.)

É difícil mesmo acordar e levantar embora uma dádiva. Hoje acordei assim como Gilson e só agora que encontrei um igual me sentei para escrever. Estava na cama, mauzão, cabeça dolorida.

Não foi ressaca nem nada porque não tomei nenhuma ontem. Minto, somente duas pequenas.

O que dá na gente de vez em quando? Não sei, mas sei que dá. Deu em mim hoje.

Acho que banzo. Saudade de uma época e de uma terra onde não estive nesta vida. Acho que em vida outra. Com certeza. Fui ao fundo do quintal, no terreiro de Jorge e peguei umas folhas de boldo. Orei para elas me fazerem bem, amassei, soquei com cabo de faca e coloquei água gelada. Misturei e tomei.

Sarei.

A natureza salva. Então vamos ajudar como dá. Gildinha meu amor, muita água lava o corpo dos males da vida. Deixa cair à vontade e pode falar com ela também que está viva, ouve nossas tristezas e afaga com sua molhadeira a mágoa que trazemos da dura batalha desta existência. Outras virão. Beijos.

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