O nome é Jimi, o do Neymar ta certo. O resto é devaneio.
Luiz Ceará
Ontem cometi um erro emocional. Via o documentário sobre Hendrix, fiquei muito tocado e me lembrei o quanto somos injustos com nosso heróis e ídolos.
Cobramos muito, queremos deles no mínimo, o sangue. Ocorre que todos são mortais enquanto corpo físico. Os que já se foram como Puskas, Michelangelo, Ayrton Senna, pra falar pouco, estão no quadro de cima, criando e fazendo trabalhos no mundo do nosso Pai. Outros como Neymar, ainda vivem entre nós.
E voltando ao meu erro – como sempre erro muito escrevendo – o nome correto do guitarrista é James Marshall “Jimi” Hendrix , que nasceu Johnny Allen Hendrix em Seattle no dia 27 de novembro de 42 e subiu em Londres, no dia 18 de Setembro de 70. Viveu 28 anos aqui embaixo e está vivo no plano de cima, certamente rindo deste fã que não escreveu seu nome certo e causou tanta crítica por isso.
Por conta de minha primeira profissão, a de músico, com carteira e tudo, ouço tudo o que cai no meu ouvido. Ouço Hendrix, Michel Teló, Roberto Carlos e Steely Dan. Não gosto de tudo que ouço, como detesto ver um perna de pau massacrando a bola.
E é aí que entra a história de ontem.
Na minha cabeça cabem Hendrix e Neymar. Não é uma verdade pura, mas é sonho e devaneio de um cara que gosta de bola e de musica, como de cozinhar para os amigos. Gosto de um gole no Wilson ou no Quim. Eu amo ouvir Silvio Luiz numa transmissão esportiva. Trabalho com ele mais como fã. Fico encantado com seu vocabulário. O cara é gênio. Como Juarez Soares, um poeta nas horas vagas. Um cara culto e simples. Sabe mais de bola e de futebol que todos os comentaristas ex-jogadores juntos. Por que não diz que sabe. A coisa funciona por aí. É pessoal o que mandei pra vocês.
Com esse papo todo,vocês me conhecem melhor hoje e eu continuo sem saber nada de vocês. Tá valendo, é o jogo.
Me desculpem o erro. O nome certo é Johnny Allen Hendrix, no vulgo “Jimi Hendrix”.
Então ta.