Luiz Ceara

No duelo dos gigantes alemães deu Bayern, o Campeão da Liga dos Campeões.
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Luiz Ceará

Robben saiu de campo ao final do primeiro tempo com cara de cachorro que caiu de mudança. E caiu mesmo. Perdeu três gols que poderia ter feito. Um deles, demonstrando total falta de categoria, em vez de tirar a bola do goleiro do Borussia, chutou na cara dele. Grosso.

Mas o jogo foi igual. Pressão do Borussia até aproximadamente 20 do primeiro tempo e depois o Bayern equilibrou e teve cinco chances de gol. Um jogaço se não fosse a cara de pau do Robben, perdendo gols e fazendo cara de que foi o acaso. Quem não, toma diz o ditado da bola.

Outra coisa. Quando, no início do jogo a batata estava assando para o Bayern, Nuer fechou o gol, literalmente.
No segundo tempo da final o jogo foi outro por que o Bayern sabia que já havia equilibrado o jogo e que tinha muita força na frente com o centroavante Mandzukic, Ribéry e Robben. E foram os três que articularam o gol do Bayern, Ribéry meteu uma bola linda para Robben que passou pelo goleiro e cruzou na medida para Mandzukic somente tocar pára o gol fazendo 1 a 0 Bayern.

O Borussia não entregou o ouro. Quem entregou foi Dante. Numa entrada em que não teve a intenção, mas que foi falta clara, mas dentro da área, o juizão italiano mandou a bola para a cal. Gündogan não teve dúvida e empatou o jogo.

Mas o jogo era do Robben, o que perdeu gols até fazer o seu. De tanto perder, fez o gol do título. Ribéry meteu de calcanhar pra ele entrar com velocidade pelo meio da área e tocar de leve na saída do goleiro. Um resultado que premiou o melhor. O Bayern campeão da Copa dos Campeões.

Se um brasileiro for campeão da Libertadores, vai pegar pela frente esse gigante.


O nome é Jimi, o do Neymar ta certo. O resto é devaneio.
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Luiz Ceará

Ontem cometi um erro emocional. Via o documentário sobre Hendrix, fiquei muito tocado e me lembrei o quanto somos injustos com nosso heróis e ídolos.

Cobramos muito, queremos deles no mínimo, o sangue. Ocorre que todos são mortais enquanto corpo físico. Os que já se foram como Puskas, Michelangelo, Ayrton Senna, pra falar pouco, estão no quadro de cima, criando e fazendo trabalhos no mundo do nosso Pai. Outros como Neymar, ainda vivem entre nós.

E voltando ao meu erro – como sempre erro muito escrevendo – o nome correto do guitarrista é James Marshall ''Jimi'' Hendrix , que nasceu Johnny Allen Hendrix em Seattle no dia 27 de novembro de 42 e subiu em Londres, no dia 18 de Setembro de 70. Viveu 28 anos aqui embaixo e está vivo no plano de cima, certamente rindo deste fã que não escreveu seu nome certo e causou tanta crítica por isso.

Por conta de minha primeira profissão, a de músico, com carteira e tudo, ouço tudo o que cai no meu ouvido. Ouço Hendrix, Michel Teló, Roberto Carlos e Steely Dan. Não gosto de tudo que ouço, como detesto ver um perna de pau massacrando a bola.

E é aí que entra a história de ontem.

Na minha cabeça cabem Hendrix e Neymar. Não é uma verdade pura, mas é sonho e devaneio de um cara que gosta de bola e de musica, como de cozinhar para os amigos. Gosto de um gole no Wilson ou no Quim. Eu amo ouvir Silvio Luiz numa transmissão esportiva. Trabalho com ele mais como fã. Fico encantado com seu vocabulário. O cara é gênio. Como Juarez Soares, um poeta nas horas vagas. Um cara culto e simples. Sabe mais de bola e de futebol que todos os comentaristas ex-jogadores juntos. Por que não diz que sabe. A coisa funciona por aí. É pessoal o que mandei pra vocês.

Com esse papo todo,vocês me conhecem melhor hoje e eu continuo sem saber nada de vocês. Tá valendo, é o jogo.

Me desculpem o erro. O nome certo é Johnny Allen Hendrix, no vulgo ''Jimi Hendrix''.

Então ta.

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Neymar é Jimi Hendrix, um negro inexplicável e encantador.
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Luiz Ceará

Mais ou menos cinco da tarde e eu estava na TV vendo e revendo a vida de Jimi Hendrix na TV. Um documentário. mostrando quem ele era,como  era, o que pensava.

Hendrix tocava uma guitarra agressiva e doce. Pode isso? Pode sim por que na musica tudo pode. Ele bailava seus longos dedos negros numa guitarra Fender de modo que as cordas sempre estavam agradecendo. Meu amor, me rasga elas diziam. E ele rasgava, acariciava, mandava ver com os dedos com a língua e com os dentes. Ela agradecia. Hendrix chamava a guitarra de meu amor. Um gênio da raça. Um luz a milhares de quilômetro por segundo. Quando ele tocava Like a Rolling Stone de Bob Dylan eu me lembro de sentir o meu tempo parar. Literalmente.

É assim que eu vejo o futebol de Neymar. Como a musica de Dylan, como a guitarra de Hendrix. Algo inexplicável. Quando aquele moleque dispara é um Deus nos acuda como diria meu pai Luiz Ceará Jr. Se meu pai estivesse vivo, ele diria sem pestanejar que '' esse moleque me faz bem''. Esse era o parâmetro de futebol arte do velho Juninho, um são paulino de quatro costados. Torcia para a arte do drible, da manha no conduzir a bola. O passe perfeito encantava meu pai. Falta bem batida, volantes habilidosos, meias de pé calibrado, atacantes como Reinaldo do Atlético-MG.

Se meu pai visse Neymar jogar, hoje estaria realizado com eu estou. Ver Neymar desfilando é diferente, por que tem a pegada de Hendrix, sua velocidade na hora de conduzir a bola e a inventividade. Vê o que vai acontecer momentos antes de acontecer. Tem charme com ela nos pés. Encanta. E na hora do gol mata, rasga e incendeia os corações do torcedor com uma luz que não tem mais onde brilhar. Hendrix ticada e você sentia o mesmo. Essa dor que é boa mas que é dor. Essa falta de ar com para respirar.

Neymar é Jimi Hedrix, um negro inexplicável, um gênio encantador e dilacerante.

Tags : Neymar


As várias faces da decisão.
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Luiz Ceará

Danilo mais uma vez foi decisivo. Não joga uma enormidade, mas faz uma baita falta quando não pode jogar. Por que? Estável, matreiro. malandro, experiente. E… faz gol na hora que o time precisa.

Pato veio pra jogar. Não jogou por que Tite sempre prefere outros jogadores. Jurou amor ao time, se deu bem na cidade de São Paulo e depois de 4 meses já foi campeão.

Na entrevista ao meu amigo Mauro Naves, do maior gabarito como repórter, Pato disse que está sossegado com a seleção. Mas vai pra Copa do Mundo se depender da minha torcida. Ele só joga isso que estamos vendo, não mais, mas para quem convoca Hulk, Pato é um alívio.

O Corinthians foi Campeão mais uma vez por que é o melhor time do Campeonato disparado. O São Paulo é uma piada, o Palmeiras está num momento de reflexão e o Santos não é mais aquele.

O Santos? Será uma grande interrogação a partir do momento em que Neymar se despedir, o que está pra acontecer a qualquer momento. Vai ter que ser repensado, repaginado. O espírito de Neymar, sua alegria contagiante e sua baita bola não tem reposição.

E Neymar? Não foi o que o torcedor e nem a crítica esperavam. Não decidiu. Só isso.

Paulinho? Jogou muito como sempre e vai ser vendido por que merece. Já era pra ter ido embora. Quis ser Campeão do Mundo. Foi, e agora é hora de ir embora.

Se eu gostei da decisão?

Achei justa, só isso.


Neymar e Paulinho, os donos da final.
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Luiz Ceará

Quando o jogo entre Corinthians e Santos acabar o torcedor santista poderá ter visto Neymar com a camisa branca do time da Vila Sagrada pela ultima vez. O negócio com o Barcelona está fechado a algum tempo. É o que diz a imprensa de Barcelona e jogadores que serão em breve companheiros de clube do moleque da Vila. E eles dizem mais.

Tem uma multa contratual de 70 milhões de Euros caso algum clube resolva furar o negócio. Em Santos os caras que estão perto do jogador, menos o pai dele, falam em cinco clubes interessados, por isso o Barça resolveu falar sobre a multa. Pra espantar moscas de padaria.

Em São Paulo um parceiro bem informado me disse que Paulinho também vai embora depois da Copa das Confederações. Fala-se muitoi neste momento do futebol brasileiro. Tem muita mentira e alguma verdade.

O que mais interessa é que esses dois jogadores citados são jóias raras. Neymar é o maior jogador do país e Paulinho está entre os maiores, o melhor sem nenhuma dúvida na posição. Jogador moderno, marca, aparece pra fazer o gol e mais que isso tudo, é um grande caráter, como diria Fausto Silva.

Os dois são protagonistas da final. Acredito que nos pés dos dois estará o lance da decisão. Pra coroar suas carreiras. Boa sorte aos dois.

Um bom dia feliz a todos.


O efeito Roman Riquelme.
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Luiz Ceará

Foi um trabalho vergonhoso do juizão Carlos Amarilla. Normalmente competente, ele estava sempre longe dos momentos decisivos. Muita confiança. Não sei dizer. O jogador do Boca meteu a mão na bola. Lance claro. Pênalti. Ele não somente não deu, como amarelou Emerson Sheik. Errou. O bandeira foi outro que estava dormindo.Romarinho fez um gol legal que ele anulou alegando impedimento.Tem um ditado na bola que diz que na dúvida, perigo de gol. O cara levanta a bandeira e que se dane o time e o torcedor, seja ele do Boca, do Timão ou do Chelsea.

Com esses dois lances era um 2 a 0 Timão e a história seria outra. ( não eu não garanto que o penal seria convertido).

Trio de arbitragem é tudo farinha do mesmo saco.

Eu digo isso por que quero falar pouco. Tite não pode mais armar seu time sem Pato e Edenilson (pela direita).

E tem o Roman Riquelme. Acertou um pombo. É a cara dele, de quem decide.

O Corinthians jogou com tanta garra que o torcedor foi com o time o jogo inteiro e o levou ao vestiário. O recado é claro. Tudo bem hoje, mas Domingo tem o Peixe.


A boa ressaca, a hora da virada palmeirense.
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Luiz Ceará

Não, hoje eu não falei ainda com o Gilson Kleina. Claro que ele deve estar descansando e pensando no que fazer depois de ontem.

Há muito trabalho a fazer, mais do que já foi feito.

O Palmeiras foi guerreiro até morrer de guerrear. Errou, foi abatido por seus erros.

Mas a hora é de trabalhar para a próxima etapa, o próximo campeonato. É preciso esquecer a dor, por que não há tempo para chorar.

O que se passa com o Palmeiras hoje é resultado de uma bomba plantada há anos.

Bruno disse que seu erro foi grosseiro. Concordo, mas também erro e quase mais de uma vez por dia. E volto atrás, e corrijo meu erro e acerto depois. Assim é a vida, portanto Bruno acerte na próxima vez. Só isso.

O torcedor não deve chorar, deve sorrir por que seu time encontrou de novo o espírito que estava fora daquele corpo. O de um time que já foi campeão muitas vezes.

Não há do que reclamar, nada a dizer.

A hora é de dar a virada.

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Gilson Kleina me disse que é ruim jogar contra o Palmeiras hoje em dia.
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Luiz Ceará

Gilson Kleina é um trabalhador de alto nível. Ele sabe tecnicamente como fazer seu trabalho. E conhece seus comandados, sabe da qualidade de cada um e no que eles podem render melhor. Daí é montar o time e trabalhar taticamente. E conhecer a alma do grupo. Procurar dar um espírito forte ao elenco. Trazer todos para o mesmo ideal.

Trabalhar fisicamente e botar para treinar.

O Palmeiras é hoje um grupo de homens que honram a profissão de jogador de futebol. O que me encanta é eles conhecerem sua força e suas fraquezas. E se superarem. Trabalharem no limite.

Esta manhã conversei com Gilson Kleina. Para dar um abraço no amigo. Eu gosto dele como pessoa e o admiro como treinador. Poucos profissionais pegariam o Palmeiras na condição que ele pegou. Na baba do quiabo, na ribanceira, escorregando para o abismo.

E apenas um traria o time para cima de novo. Com o que tinha nas mãos. Esse foi Gilson Kleina.

Da nossa conversa matinal eu passo aos palmeirenses o mais importante. O que ele está pensando não do jogo de hoje, mas do time que tem nas mãos.

Gilson Kleina disse que, “Vamos jogar pela sobrevivência. O time não desiste, não entrega, luta até o fim. Tem uma forma física que não permite ao adversário respirar. Esses jogadores conseguiram este status com garra, luta e entrega. E o torcedor entendeu e confia nisso. É ruim de jogar contra o Palmeiras hoje. O Tijuana vai sentir o alambrado tremer e a força dos meus guerreiros”.

Vai Palmeiras!

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O Santos sobreviveu e desafia. Na Vila o papo é outro.
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Luiz Ceará

O Corinthians treinou contra o Santos no primeiro tempo. Contra o Boca vai ter que pressionar muito logo de cara, sufocar os argentinos que já foram demais e hoje são mais ou menos.

E o Santos pagou o pato. Foi encurralado em seu meio campo e sofreu muito com bolas que iam entrar e foram salvas por Rafael, outras que a defesa se saiu bem, muitos escanteios, faltas e bola na trave de Paulinho que no rebote Guerrero não fez por que errou.

Teve o gol de Paulinho. Sempre ele presente e esperto. Aparece e faz o gol. Sensacional. Um a zero mais do que justo.

O lance do pênalti não marcado sobre Romarinho é simples de resolver. Não foi e Senême, o juizão foi muito bem Não adiante os comentaristas arrancarem os cabelos ou estrebucharem de chiliques, que não foi.

O Santos? Se defendeu no treino do primeiro tempo. Vamos ver como será o segundo tempo. Vamos ver se o Peixe joga ou volta para servir ao treino co Timão para o jogo contra o Boca.

Bom o Santos voltou Santos, então começou a equilibrar. Até André perder um gol que fez Muricy Ramalho jogar o boné no chão e pisar nele. Grosso, muito grosso o André.

Paulinho também perdeu um gol de fominha que foi. Guerrero estava ao lado dele. Foi um tempo diferente do primeiro, esse segundo.

Vinte e seis minutos e Tite colocou Pato na arena. Não entendo Pato fora do time, não entendo. Se alguém tiver uma explicação diferente do blá, blá do Tite eu quero ouvir.

Paulo André fez o segundo gol do time, o primeiro dele no campeonato. O Santos estava morto? Não.
Aos 37 numa bola parada Durval meteu a cabeça na bola e marcou o gol do Peixe que colocou o time da Vila de novo no Campeonato.

Na Vila a conversa é outra.


O São Paulo não precisa de bois de piranha
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Luiz Ceará

Quando tem piranha no rio, o boiadeiro escolhe um boi doente e coloca na frente da boiada,logo baixo, a favor da correnteza. O cardume desce o rio e devora o boi.Enquanto isso a boiada passa livre.

Zagueiros João Filipe e Luiz Eduardo, laterais-esquerdos Cortez e Henrique Miranda, o volante Fabrício, o meia Cañete e o atacante Wallyson.

Esses são os bois de piranha do São Paulo. Estão fora do elenco. Ou jogaram pouco ou se contundiram demais como Fabrício e Cañete. De qualquer forma uma triste decisão da diretoria. Pouco eficiente modificação de um quadro que não deu certo.

Rogério Ceni poderia mudar esse quadro pela moral que tem no clube, Lucio que já foi capitão da seleção também, além de outras pequenas lideranças. Mas não o fizeram. Ou por concordarem ou por omissão.

A diretoria sabe que Ney Franco não é mais o preferido dos jogadores, confrontado que é em público. Quando ele tira um jogador que não aprova a substituição, o cara faz cara feia e o desgaste chegou ao ponto de Lucio sair do jogo, ir para o vestiário e em seguida para o ônibus. Feio, uma várzea. Aliás, na várzea isso não acontece. Lá há mais moral.

A diretoria do São Paulo está mais perdida que cego em tiroteio. Bem feito para quem votou nela, por uma continuidade que está sendo discutida na justiça.

O São Paulo é enorme, vitorioso e tem uma torcida cada vez maior. Mas seus atuais dirigentes estão ultrapassados. O Tricolor merece respirar.

O São Paulo não precisa de bois de piranha.

Tags : São Paulo