Enviado em 19/08/2011 às 12:18

Caro Luis Ceará

Há dias você falou sobre aposentadoria de jogadores.
Acredito que se obrigarem em todos os contratos de profissionais terem uma cláusula de obrigatoriedade de adesão a um plano previdenciário particular, de bancos, por exemplo, programado para aposentar com 10 ou 15 anos, a maioria dos jogadores não sofrerão no futuro.
Você poderia proliferar esta idéia em conjunto com o Ronaldo fenômeno. Sem dúvida nenhuma ele tem muita força naquilo que diz.

O que acha?

Caro Oscar,

Penso como você e digo mais. Os procuradores de jogadores, que mamam na teta por anos apenas para ir ao banco, fazer compras, levar filhos e mulheres ao médico, dentista e supermercado e uma vez a cada temporada acertar os contratos, será que conversam sobre esse assunto com seus “meninos” ¿ É uma tremenda mamata essa de ser procurador. Aí quando o cara encerra a carreira, ou está montado numa fortuna e não precisa de aposentadoria, ou está na famosa pindaíba, como a estrondosa maioria dos jogadores por este país.

Então, se formos falar de 20, 30 anos atrás, aí piora. Vide Garrincha, só para exemplificar. Morreu sem nada a não ser suas recordações ao travesseiro. Nos tempos modernos, vi Jorge Mendonça, um craque na cepção da palavra, morrer pobre e doente por causa da marvada. A grande maioria dos atletas profissionais não tem orientação sobre aposentadoria. Só pensando dia e noite no que a bola dá nos bons tempos, quando ainda são jovens, tempo esse que não dura mais de 12 anos, o jogador sucumbe. Fica sem aposentadoria e sem moral, porque a vida dele era concentração, jogos, treinos e badalação.

Sobre a figura de Ronaldo como porta estandarte da “aposentadoria dos jogadores”, seria na minha humilde opinião o tiro certo. Ronaldo iria marcar o maior e mais belo dos seus gols.

Obrigado pela colaboração querido Oscar e está lançada a idéia.

Ronaldo pode marcar mais um gol. Aposentadoria para jogadores, o maior gol do Fenômeno.