Luiz Ceara

Arquivo : Ponte Preta.

A resposta da Ponte Preta. Sergio Carnielle quer voltar ao comando do clube.
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Luiz Ceará

Passei o dia hoje ao telefone procurando saber sobre a situação da venda do Estádio da Macaca. Tá tudo mais que parado, porque a GAFISA, empresa que estava no negócio praticamente está fora.

Hoje eu ouvi o presidente em exercício da Ponte Preta Marcio Della Volpe sobre as informações de ontem aqui do Blog.

Sobre a nova Arena, Marcio Della Volpe disse que: “Se for um bom negócio a Ponte Preta negocia. Se a Arena gerar recursos suficientes, der lucro, o Sergio Carnielli pode negociar com o clube o dinheiro que ele colocou. Isso no futuro. Sergio Carnielli não conta com esse dinheiro”, disse o presidente Marcio Della Volpe. Ele continua:” Se o Sergio não tivesse colocado dinheiro do bolso, a Ponte Preta estava falida. Parte das receitas de hoje ainda são usadas para pagar passivos do passado de 97 até 2006. O balancete será publicado amanhã e vai mostrar que Sergio Carnielli colocou 83 milhões do bolso. Vamos refazer a auditoria que está sendo contestada. Ela foi feita pela Assessora Auditoria e Contabilidade que tinha como associado Wanderlei Araujo, membro do Conselho da Ponte. Isso é ilegal segundo o estatuto do clube.Isso já está sendo feito, vamos deixar tudo claro.”

Marcio Della Volpe enxerga um movimento de oposição nas informações do Blog de ontem. Ele diz que: “A oposição não quer Sergio Carnielli à frente da Ponte Preta. O grupo que é encabeçado por gente como Lauro de Moraes Filho e Marco Antonio Eberlin, que foi vice de futebol da Ponte é que acreditam que Sergio Carnielli quer sair, entregar a chave do Estádio. Isso não vai acontecer, ele quer voltar, não quer sair, está numa grande batalha para voltar à frente da presidência.”

Hoje é isso, amanhã tem mais.


Sobre a venda do Estádio da Ponte. Resposta a Sergio Carnielli.
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Luiz Ceará

A notícia do Blog de ontem teve a repercussão esperada no meio de torcedores, dirigentes e ex-dirigentes da Ponte Preta na cidade de Campinas.

Hoje eu procurei o presidente em exercício da Ponte Preta, Marcio De La Volpe para falar sobre o assunto, enfim, para me dar mais informações. Ele não me atendeu. O amigo que fez a ponte entre este repórter e Marcio De La Volpe, já que não consegui pelos canais naturais como o telefone do Estádio Moisés Lucarelli, me disse que falou com Sergio Carnielli.

Conversando com meu amigo, Sergio desmentiu as informações deste Blog. “Eu jamais entregaria a chave do estádio para o Lauro Moraes” disse ele. Sergio disse ainda que eu deva contar aqui no Blog quem foi a fonte que me informou, mesmo sabendo, porque eu trabalhei com ele, que eu jamais faria isso. E me pediu para desmentir tudo, sem o que eu seria processado judicialmente.

Primeiro eu não sou mentiroso, fui informado, segundo não temo a justiça, terceiro não dou a fonte e nenhum jornalista decente daria.

Quero deixar claro aqui que não tenho e nunca tive nenhum problema ou inimizade com Carnielli, até porque sempre fui admirador de seu trabalho. Apenas estou informando fatos e pedindo soluções para questões do futebol, que é meu trabalho. Gosto pessoalmente de todos os funcionários com quem trabalhei na Ponte Preta, inclusive e especialmente do Sergio, de quem ganhei um litro de grappa italiana no nosso primeiro encontro, no dia em que o conheci pessoalmente na casa dele,através de um amigo comum, o King.

Carnielli, não existe um único motivo pelo qual eu queira lhe fazer mal. Nosso amigo comum que falou com você esta manhã me disse que você acredita que duas pessoas teriam me contado sobre a reunião. Dois desafetos. A fonte não foi essa. Existe uma terceira pessoa, e não fique preocupado porque ela lhe respeita.

E por ultimo, se a imprensa de Campinas não noticiou a reunião, foi porque não lhe interessou o assunto. Entre os quase 50 participantes havia mais de um jornalista/radialista presente.

À tarde falo mais.


Sergio Carniélli quer vender o Estádio da Ponte Preta. Ele cobra dívida pessoal de120 milhões.
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Luiz Ceará

Sergio Carnielli é um empresário que veio de baixo. Funcionário de uma empresa que fabricava armações de óculos ele se tornou o dono de uma das três maiores indústrias do ramo no mundo. Um milionário que ama futebol. Mais um.

Pegou a Ponte Preta há 16 anos e está lá, sem ganhar um único titulo, mas fazendo um trabalho que manteve a Macaca na elite ou quase lá, fazendo alguns jogadores da base e montando bons times.

Sergio Carnielli é um homem simples, bom de coração, isso eu posso dizer porque trabalhei com ele dois anos como Assessor de Imprensa da Ponte Preta. Foi correto comigo.

O problema é que ele quer deixar a Ponte Preta. Pegar o boné, sair do negócio da bola, mas quer também o ressarcimento de 120 milhões de reais que diz, a Ponte Preta deve a ele. Mandou fazer uma auditoria e quer a grana. A solução que ele vê para que isso ocorra é vender o Moisés Lucarelli. A Ponte vende o estádio, paga o empresário e toca a vida. Isso representa jogar num estádio emprestado pela Prefeitura de Jaguariúna daqui pra frente.

Esta semana, cerca de 50 pontepretanos entre empresários, conselheiros, antigos dirigentes e ex-presidentes da Ponte liderados pelo ex-presidente Lauro de Moraes Filho se reuniram para avaliar a situação.

Eles possuem documentos de uma centena de fatos ocorridos nestes anos que prova, segundo uma fonte que estava na reunião, que a Macaca não deve a Carnielli. Mais, que ele quer dar uma espécie de golpe na velha Macaca.

A situação é insustentável e esses papéis podem cair nas mãos do Ministério Público. Vem coisa grossa por aí.

Sergio Carnielli quer deixar a Ponte Preta, entregar a chave para Lauro de Mores Filho, para que ele possa administrar daqui pra frente. E fazer um acordo.

Marcio Del La Volpe, o atual mandatário da Macaca não quer entregar o chamado “ouro”.

Tem lama grossa para ser mexida pelo Ministério Publico e por uma auditoria confiável. Tem trabalho para o GAECO e para a Polícia Federal. Tem muita coisa errada, e uma investigação deve ser o início da solução.
Mas é preciso coragem. Quem tem?Com a palavra o Ministério Público.


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