O Guarani está de luto. Viva o Bugre, Campeão de 78
Luiz Ceará
Quando o jogo do Guarani terminou o time estava na Serie C do Campeonato Brasileiro. Tinha caído dentro de casa, no mesmo gramado onde já foi Campeão Brasileiro em 78.
Nos últimos 11 anos o Guarani caiu 8 vezes. É um corte profundo na carne do torcedor. Ele é o único que está sofrendo. O verdadeiro torcedor que estava lá hoje à tarde tentado fazer um time desajustado e esfacelado jogar pra vencer. Como?
O Ultimo presidente do Guarani, Marcelo Mingone está sendo acusado de ter desferido os últimos golpes que serviram para acabar de derrubar o corpo do combalido Bugre. Negociou a maioria dos jogadores interessantes do clube, como o zagueiro Neto que foi para o Santos e Bruno Mendes que está no Botafogo-RJ. Negócios mal feitos. Estes são apenas dois.
Nas categorias de base ele também fez vários negócios e hoje ela tem poucos jogadores considerados apostas.
Marcelo Mingone teria ficado com a maior parcela da venda de Bruno Mendes, cerca de 2 milhões de euros. Negócios feitos na escuridão.
Mas Marcelo Mingone é apenas um dos ex-presidentes que se locupletaram com o cargo no Guarani. E de quem é a culpa por essas más administrações?
È e será sempre de quem os conduz ao cargo. Esses homens incompetentes que votam são os reais culpados, pois acreditam em Papai Noel, Cuca e Mula Sem Cabeça.
Para o Guarani hoje, o melhor é “olho vivo, que barata viva não atravessa galinheiro”, uma frase criada pelo pontepretano Renato “Bico Fino” Silva. O Guarani precisa de coragem e honestidade, não de coragem e safadeza. O Conselho Deliberativo precisa abrir os olhos, deixar o sono de lado e parar de dar sempre as mesmas desculpas e de fazer as mesmíssimas promessas.
Vou dar um remédio ao Conselho e ao novo presidente. Tomem uma dose de meia em meia hora de Neneca, Mauro, Gomes, Edson e Miranda. Zé Carlos e Zenon, Capitão, Renato, Careca e Bozó. Façam esse adorável sacrifício e terão ânimo para montar um time com a marca Guarani de 78.
Marca de Campeão.