Luiz Ceara

Arquivo : agosto 2011

Palmeiras e as ratazanas fofoqueiras
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Luiz Ceará

O Palmeiras não quer trocar Felipão por nenhum treinador do Brasil. Nem de fora. Na sala da Diretoria do verdão, embora haja ratazanas por toda a sala, ninguém é louco. Ratazana sim, ratazana louca não. Então o que se discute é a ingerência excessiva do treinador campeão do mundo e de competência inquestionável na vida do clube. Ele não é o Luxa, que quer mandar em tudo e até no presidente, ele manda. Até onde sua ordem for atendida. Fala alto, grita mesmo, e pede demissão também como foi noticiado. A questão é: até onde entendem que ele pode mandar?É aí que a porca entorta o rabo. Quando ele atravessa o sinal, vira bronca, ou este clube não seria de italianos.

Vou explicar. Jogadores custam caro. Não é só o salário que ele ganha. Tem os encargos que temos obrigação de pagar. Serei mais claro. Digamos que Pierre ganhasse 100 mil por mês, e não sei se é isso. Com encargo, seriam 170, ou mais um pouco. Deu pra sacar amigão aqui do blog? Um cara que não joga, que nem no banco de reservas fica mais, que está fora dos planos de Felipão, e que era uma revelação até outro dia e que ainda por cima é ídolo do torcedor pelo seu jeito guerreiro e que por conta disso tudo poderia gerar conflito… custando essa grana toda? Resultado: foi emprestado pra abafar um problemão, ou não?

Outra coisa. Felipão queria trazer Ricardo Bueno, como trouxe por indicação dele, Chico, Gerley, Pardalzinho, João Vitor, Dinei e Rivaldo, sem contar Luan que ele fez a diretoria comprar. Quem paga toda essa gente e a maioria nem é titular seFelipão sair fora? Quem herda essa “herança” ?

Eu vou dizer com letra maiúscula para o amigo entender bem. A DIRETORIA.

Esse é o problema. Por isso, e sabendo disso, as ratazanas agitam e soltam notícias não verdadeiras, ondas, pra gerar ainda mais confusão.

São ratazanas fofoqueiras.


Pintou ciúme brabo no Verdão.Que feio.
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Luiz Ceará

Ciúme de homem é pior que o de mulher.

O ditado cai como uma luva na vida dos homens que vivem do futebol. Desde os Dirigentes que são associados do clube,e por isso mesmo, deveriam amar a camisa, e não, muitas vezes, viver dela. Como também funcionários do alto escalão, porque os de baixo, somente cuidam da “cozinha”. Até que chegamos nos jogadores, hoje mais garotos de propaganda do que jogadores. Digamos, pra sermos educados, novos homens de negócios, já que o mundo da bola é somente negócio. Ou não?

Aí que entra o ciúme, sentimento de fragrância baixa, energia do mal. O Palmeiras vive disso, de ciumeira. Senão vejamos. Felipão veio a peso de ouro, a diretoria paga, mas fica com o olho gordo na carteira do gaucho campeão do mundo.Vieram Kleber e Valdívia, este ganhando mais que Kleber. Entrou ciúme de gente que fica perto de Kleber, deu no que deu. Por ciúme apareceu o Flamengo e saiu o Flamengo. Ficou o mal estar no vestiário. Ou não?

Nesta semana outra cena de ciúme explicita. Felipão, sabendo que Pierre estava no acostamento no clube, planejou mandá-lo para o Atlético-MG como moeda de troca por Ricardo Bueno, centroavante encostado por lá por problemas jurídicos com o Galo. Felipão, amigo da diretoria do Galo, fez o acerto e deixou tudo na cara do gol para Roberto Frizzo chutar e fazer o gol. O cartola deu pra trás. Por quê? Porque a “negociação era da alçada da diretoria” declarou Frizzo.

É ou não é ciúme? Ou tem outra explicação? Ou Felipão não quer ser campeão, arrumar o ataque do verdão que não marca, acabar com a “tiriça” do time e de alguns que ele mesmo já disse, estão rachados? Ou Felipão é maluco?

Não amigos deste humilde Blog. Tem ciúme no meio disso.

Ciúme de homem, o pior, o mais traiçoeiro, de roer as unhas do pé, dar cabeçada na parede e rasgar a roupa em público, Só falta isso.

 


Quem joga? João Gilberto
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Luiz Ceará

Ontem Cícero treinou aqui no São Paulo jogando na zaga. Um metro e oitenta e dois, ele conhece a função de defesa. Não é defensor, digamos é um meia que sabe como fazer. Isso é um absurdo, diria o amigo aqui do Blog. É burrice do treinador, ficou louco. Nenhuma delas. É necessidade mesmo.

Mas o futebol é o dia a dia, um dia bom outro melhor ou pior, depende. Hoje tudo mudou. Xandão e Rhodolfo treinaram e podem jogar. Não sentiram nada do que tinham. Luiz Eduardo não vai pro jogo porque está com a mão quebrada. Tem uma tala, mas ela é proibida de entrar no campo. Tala não amigão. João Felipe chegou tomou cartões e não pode jogar.

Esse é o dilema do ex-zagueiro Adilson Batista. É do ramo e não tem quem por pra jogar numa posição em que ele foi cobra.

A situação fica assim. Xandão pode ir pro jogo. Foi aprovado. O outro zagueiro poderia ser Rhodolfo, mas ainda há duvidas. O companheiro de zaga contra o América pode ser Zé Vitor ou Rodrigo Caio. Nenhum é do pedaço, mas vai assim mesmo.

Se confunde nossa cabecinha, imagine a do treinador. Assim é o mundo da bola, mas pode mudar até amanhã até a hora do jogo.

Pra clarear a mente, João Gilberto e violão. Qualquer musica. Esse não tem substituto.

 


Rivaldo a ferro e fogo
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Luiz Ceará

Rivaldo é normalmente calmo, olhar de gente simples. Não nega um bom dia. Isso não. Dá entrevista quando pode e quando quer. Fala pouco, olha encarando e tem um sorriso no canto da boca que você não sabe se tá rindo ou rindo de você. Da sua empáfia de repórter que se acha. Tem a sabedoria dos que falam pouco, e por isso mesmo não dão bom dia pra cavalo.

No São Paulo Rivaldo tem sido meio diferente. Quando fala, marca a ferro. Foi assim com Carpegiani, expondo as deficiências do treinador. Não as de dentro de campo, táticas. As da alma. Carpegiani foi, no São Paulo, um sujeito rancoroso. Não que seja assim, foi. Tratou |Rivaldo como um qualquer. “Eu estava sentado ao lado do Ilsinho e ele entrou na sala. Não olhou na minha cara e comunicou ao parceiro que ele ia pro jogo”, disse um Rivaldo cheio de tristeza. Deu no que deu. Carpegiani pegou a mala e Rivaldo o time na mão pra fazer acontecer dentro de campo.

Hoje ele abriu a caixa de ferramenta. Frases que saíram da caixa de ferramentas: ”Estamos num momento difícil. Se precisar jogo de zagueiro.

Já marquei o Casagrande quando ele jogava no Flamengo. Mario Sergio, técnico do Corinthians me pediu e eu fiz.

Lucas precisa de confiança novamente. Quando o jogador faz gol pega confiança. Falo muito com ele. Não precisa driblar tanto. Fica manjado. Os caras te marcam.

Vamos tentar contra o Palmeiras quebrar o tabu de não vencer no Morumbi.

Eu só quero jogar, só penso nisso. Treino muito, descanso muito. Em casa fico na piscina pra fazer relaxamento. To quase virando peixe.

Não quero jogo de despedida na Seleção. Não é hora de brincadeira, de festa, de comemoração. É hora de reconstrução da Seleção de seriedade. De arrumar o país para a Copa. Tem muita coisa para ser feita.

Lucas, Neymar e Ganso têm que sair do país urgente. Eles têm que jogar na Europa. Se prepararem para a Copa de 2014. Os caras (das outras seleções) têm que respeitar porque eles jogam muito e tem experiência fora do país. É isso, Tem que jogar fora. A hora é agora.”

Esse foi o desabafo humilde, uma bala certeira na mosca morta de muitos de nós. Vamos ter humildade pra agradecer. Obrigado.

 


A dura do Rivaldo e a fita isolante
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Luiz Ceará

Rivaldo soltou a língua na coletiva agora há pouco aqui no São Paulo. Humilde e direto, ele soltou a língua. Ele disse: A seleção é coisa séria e não está bem neste momento. Ela tem que ser respeitada e isso precisa ser pensado urgente. Mauro Naves da Globo perguntou se ele gostaria de fazer um jogo de despedida e ele disse: “Não é hora de despedida, de festa, de brincadeira. Não quero esse jogo. Agora é hora de responsabilidade de reconstrução”. Por exemplo, explicou Rivaldo: “Nosso momento é difícil lá fora. Não estamos vencendo os grandes, as grandes seleções. Ganso, Lucas e Neymar tem que sair rápido do país. Jogar na Europa para serem respeitados e conquistar experiência. Isso vai contar em 2014. Vão pensar duas vezes em jogar contra nós com esses jogadores vindos de grandes clubes europeus”.

Rivaldo está corretíssimo. Já fez a sua parte com a amarelinha e honrou a camisa que o brasileiro ama, mas que hoje tem no peito mais que o distintivo da CBF. Tem um pedaço de fita isolante preta, daquela que a gente usa para isolar fio. É brincadeira a nossa camisa. Fita isolante preta no peito. Não falta mais nada. Ou aquela tarja preta não parece fita isolante. Valeu Rivaldo.


A Fiel é fiel
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Luiz Ceará

A Fiel é fiel

Wilsinho vai se apresentar ao Inter de Porto Alegre. Bom pra ele e para o colorado. Wilsinho é correto profissional, daqueles que não dá migué, se bem me entende o amigo do blog. E mais, joga muito. Bem colocado em campo, vai ajudar. Inclusive no vestiário, porque parece, pelas informações que eu tenho de amigos dos pampas, que naquele terreno o Inter vai bem. O vestiário é território sagrado de um time de futebol. Ali, alguns treinadores reinam e muitos caem por terra. Cruel o vestiário.

No Palmeiras tem o caso do Valdívia. Dizem que ele volta para onde estava. Pras arábias. O homem do futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo diz que é mentira. Que balaio. Certo mesmo é que o Mago está chegando de viagem. Foi buscar a mulher e os filhos no Chile. Ele joga quinta contra o Bahia. Valdívia reformou seu apartamento e comprou carro novo. Vai embora nada.

A Fiel é fiel

Volto a dizer que o torcedor está insatisfeito com o time. No Corinthians é assim mesmo. Quando ela chia, o alambrado treme e o treinador cai, ou os jogadores pipocam. Ela, a torcida, manda, até porque não abandona o time. É só entender, não precisa explicar. O time, ou joga ou dança.


Sete de Setembro, dia do Imperador
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Luiz Ceará

Adriano está de volta. Aos treinos no gramado, com bola. Ele corre preso por uma borracha. Faz força, sua a camiseta.

Adriano está “se matando de treinar”. Eu ouvi isso de um funcionário do clube. Aquela turma que tudo vê e nada conta. Passam sem ninguém notar, mas sentem a dor dos jogadores, vibram com a alegria deles. Limpam o chão por onde eles passam, servem comida, água, uniformes. Observam. Calados. Bom dia amigão, diz o cobra do time. Bom dia, responde o funcionário, sorriso no rosto. Ganhou o dia.

Foi um desses, sem nome aqui no Blog, é claro, que me contou. Adriano vai voltar a jogar bola. Sete de Setembro, e com uma festança que os marqueteiros estão preparando.

Vai jogar no lugar de quem?

Tite vai decidir e os comentaristas de plantão vão aplaudir… ou mandar o treinador pro fundo do poço, como já estão fazendo, é bem verdade. Não? Então porque o amigo não assistiu aos programas de Rádio e TV hoje?

Vão ter que engolir Adriano!Mais leve, mais solto, e como sempre, um matador. Assustador. Cara de mau e sorriso de menino levado. Tudo muda nesta vida, se transforma. Porque ele não pode mudar?

Aposto nisso.

 

Romário em 94 era o maximo, jogador de luxo. Parreira não gostava dele, e não gosta ainda hoje. Zagalo também não. Ele foi convocado porque o país ia pro buraco. Estava quase fora da Copa que acabou levando.

Romário veio para o jogo contra o Uruguai. Pela manhã saiu para ir à missa na Igreja da Penha. Passou por mim e eu perguntei. Vai rezar pra que? Ele respondeu com um sorriso que era pra fazer dois gols e classificar o Brasil. Fez os dois e no gol do drible da vaca correu pro fundo e passou por mim e pelo repórter cinematográfico Javier Malavazi, meu parceiro. Eu não disse que ia marcar?

Porque Adriano não pode?

 

Desculpem-me pelas mal traçadas linhas. Estou me adaptando ainda a escrever, porque como o amigo sabe, sou da “latinha”.

Pra encerrar bem este dia estou ouvindo Judy Blue Eyes, com Crosby, Stills & Nash, do CD Woodstock. Vai nessa que é boa.


O líder Julio Cesar
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Luiz Ceará

Julio Cesar é o novo líder do time do Corinthians. Ou um deles, com certeza. Veio pra coletiva desta manhã dizendo que empatar não significou o fim do mundo, mas as coisas erradas tem que ser consertadas. O cara disse que ficou um gosto amargo na boca depois do empate e que o timão precisa rever a forma como vê o segundo tempo dos jogos. Tem que matar o jogo disse. Isso nós conversamos agora pela  manhã com o Tite. Ta arrumado, agora vamos ver na quarta-feira. Corajoso. O fato mostra duas coisas. Que o time ta jogando com muita confiança. Isso não é bom. Segundo que os líderes estão espertos. Isso é ótimo.

Julio é prata da casa e caminha a passos largos para ser “Ronaldo”, um Deus da Raça no gol do timão. Falta, mas ele está no caminho certo. Eu acredito nisso.


Sou Caipira
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Luiz Ceará

Sou Caipira

Sou caipira Pirapora, filho da senhora Aparecida e armeiro da cavalaria de São Jorge. Em Campinas onde nasci, virei bucheiro, apelido dos que nasceram na Vila Industrial, onde a cidade cresceu. Bucheiro porque lá ficava o Matadouro Municipal. Virei musico no Culto à Ciência onde estudei, e cozinheiro pra espantar o estresse do dia a dia do jornalismo.Pronto, você aí amigão já sabe tudo a meu respeito.

Vamos aos fatos. O Palmeiras, como os outros todos do Brasileiro, são times iguais. Mesclam jogadores com bons jogadores. Um ou outro cobra. E ex-craques. Por isso não dá pra assustar quando Valdívia, um desleixado perde gol. Ele não está no jogo. E quando Neto comenta a respeito do posicionamento de Dinei no jogo, “ele está fora da área, mas deveria estar lá dentro que é o lugar dele”, eu penso que estou certo. Ta tudo igual. O Corinthians poderia ser diferente. Ta um time “perna”! E o Flamengo irrita, é agonizante pro torcedor saber que falta lenha na hora em que a maquina tem que puxar o trem. Acho que deu pra entender. Me sobra o Vasco, que por ter dois diferenciados, Juninho e Felipe merece respeito, mas joga mal e casa e ninguém sabe por quê. Me disse Felipe, que sobra adrenalina e pilha do torcedor. O time fica nervoso e joga nada. E me sobra o São Paulo, time com sérios problemas. Na defesa, no meio e no ataque. A diferença é que esse vai se acertar. Acredite.

Agora é comer o lanchinho do Corinthians. Fraco, muito fraco.