Luiz Ceara

Arquivo : outubro 2012

Ronaldinho 3, Fluminense 2. Um espetáculo.
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Luiz Ceará

Ronaldinho bateu falta e o juizão anulou o gol. Sabe o que ele deu?

Perigo de gol. Errou, por querer ser mais realista que o Rei.

Ronaldinho serve Jô na entrada da área. Jô vinha pela esquerda e sozinho fuzila Diego Cavalieri. Aí ele era o garçom no gol de empate porque o Flusão estava vencendo por 1 a 0 gol de Wellington Nem.

Ronaldinho lança Bernard pela esquerda, bola limpa e rápida. Ele corta o zagueiro e vê Jô entrar. Cruza pelo alto na cabeça do atacante que mete de cabeça no canto oposto a Cavalieri. Era a virada em 2 a 1.

Fred empataria o jogo a 36 e aí entra de novo quem?

Ronaldinho. Jogada manjada, mas que ninguém escapa. Ele vê Léo Silva entrar pela área pelo lado esquerdo. Cruza. Cruza não, passa a bola pelo alto na cabeça do zagueiro.

A Independência vem abaixo. Ronaldinho 3, Fluminense 2. O cara está demais.

O Fluminense é i líder com 69 pontos, seis na frente do Atlético-MG segundo colocado com 63.

Um jogo imperdível, espetacular, digno do preço do ingresso. Um jogo que respeitou o torcedor. Um show de bola.

E Ronaldinho canta: ”Eu amo a vida. Eu não posso perder mais um minuto sequer. Eu amo a vida”


O som que embala Ronaldinho Gaucho serve para o Palmeiras. É só alegria.
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Luiz Ceará

Existem muitas coincidências na adversidade, como na hora boa da vida.

È o caso de Ronaldinho Gaucho e do Palmeiras. Ambos com sérios problemas em épocas diferentes do Brasileirão.

Ronaldinho saiu do Flamengo na pior, corrido. Mas tinha razão com relação à grana que não pagavam a ele. Aí tudo degringolou e o jogador passou por maus momentos. Foi para Minas.

Terra sagrada e salário em dia. Ronaldinho entrou em forma, sonhou com a seleção de novo e sonha hoje ainda. E começou a fazer o que gosta e sabe. Jogar muito. Se o físico não ajuda nas arrancadas maravilhosas que fizeram dele o maior do mundo, sobra talento.

Tem segredo? Tem. Ser feliz passa pelo emocional. E o Gauchinho de Minas hoje é um cara feliz. Canta de tanta felicidade.

O refrão? Aí vai com exclusividade para os amigos do Blog a musica que embala a fase excelente do Gaucho. “Eu amo a vida. E não posso perder um minuto sequer. Eu amo a vida”. Samba da melhor qualidade. De quem? Não sei, mas sei que resolveu.

O mesmo ritmo que embala Ronaldinho está levando o Palmeiras a fugir do rebaixamento. Brigou com o Cruzeiro e com a bola no primeiro tempo.

O Cruzeiro tentou não fazer faltas perto da área, mas não deu mesmo. Elas acontecem. Marcos Assunção bateu e o Pirata fez o primeiro. No segundo por cobertura ele concluiu e foi pra galera. Um 2 a 0 que deixou o Palmeiras há 4 pontos de sair da zona da degola. Eu ainda digo que o Palmeiras não cai.

Agora é só cantar “Eu amo a vida. E não posso perder um minuto sequer. Eu amo a vida”.


Que maré, que mau humor. Vamos sorrir, por favor.
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Luiz Ceará

Acho difícil a arte de escrever.

É minha profissão, e tento sempre fazer o melhor. Divertir, encantar, informar. Não mentir nunca.

Mas do outro lado sempre tem gente de mal com a vida. Com muito rancor, ranço e o mal de ser “dono da verdade verdadeira”.

Li as postagens dos amigos do Blog sobre esta história antiga, extremamente gozada e que é na verdade uma grande piada.

Mais da metade dos amigos não quis entender assim.

Eu ia postar a foto, para ilustrar melhor. Já era.

Uma pena e tenham um final de semana mais feliz.


Carlos Alberto Torres, PC Cajú, Mazaropi e Adílio. Uma aula de vida e bola, de quando se jogava bola
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Luiz Ceará

Ontem fui ao Rio de Janeiro para um evento do Banco Santander. Fizemos um bate papo sobre futebol e a vida de cada um, os rumos dela. Participaram Carlos Alberto Torres, o capitão de 70, Paulo Cezar Caju meu velho e querido amigo, o goleiro Mazaropi, ídolo e campeão do Mundo com o Grêmio e um jogador como não existe mais hoje: simplesmente Adílio,do tripé de meio campo do maior time do Mengão com Zico e Andrade. Na platéia, empresários, muitos deles me comunicando que acessam o Blog o que me deixou imensamente feliz. No entanto, em conversa fiquei impressionado a força dos Blogs do UOL.

Em certo momento, olhei pra cara do “capita” e disparei. Como foi que você virou capitão de time de futebol com 22 anos? E do Santos de Pelé e Cia?

Resposta de Carlos Alberto Torres – “ O Santos ia excursionar e ficou acertado que Pelé iria ganhar 10 mil dólares por jogo. Justo pra ele, na época uma fortuna. Mas nós, os jogadores iríamos ter nosso bicho que era de 500 dólares diminuído em 250. Iríamos ganhar a metade para o Pelé ganhar mais.

Os jogadores se revoltaram e decidimos não entrar em campo. Fui escolhido para comunicar ao presidente do Santos. Por ser mais novo ele poderia ficar sensibilizado.

Não ficou e me deu o maior esporro. E avisou que iria ao vestiário cobrar uma atitude dos jogadores. Desceu e na frente de todos perguntou; – Quem não vai viajar, quem não vai entar em campo? Eu, esperando estar com a maioria levantei a mão. Sozinho. O presidente me olhou e me chamou para nova conversa na sala dele. Tremenda gelada, eu pensei. Vou ser demitido. Como pude entrar nessa?

Na sala ele me falou: – Me dá a mão aqui Carlos Alberto. Pela sua coragem, de hoje em diante você é o capitão do Santos. E mais, vai receber o bicho inteiro, os 500 dólares. Mas não conta para os outros. Só você vai receber.

Recebi sempre a mais e nunca contei a ninguém.”

Teve empresário que chegou a cair da cadeira de tanto rir. São as histórias da vida da bola, digo, de quando se jogava bola redonda.


Rafael Marques e Viracopos. Dois erros na cara da Copa.
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Luiz Ceará

Mais uma vez eu venho atrasado porque quero. Vi o lance e resolvi ouvir, ver de novo e ler comentários a respeito do assunto hoje.

Vamos lá: o que aconteceu ontem em Santos com relação ao Rafael Marques é a cara do Brasil para esperar a Copa chegar. Não em todo Brasil. Não em todos os estádios de futebol. Mas aconteceu em São Paulo, o estado mais importante da nação e o mais “avisado” sobre o que é bom, correto, o que é picaretagem, o que não pode, o que é de excelência etc…

Acredito que o Santos não vai fazer senão o mais correto a partir de agora. Aquele portão por onde deveria entrar o Resgate é saída dos torcedores daquela arquibancada. Tem que ser exclusivo de ambulâncias, que deveriam estar estacionada ao lado do portão. Vamos esperar.

E São Paulo tem outros muitos exemplos de como não se deve fazer procedimentos emergenciais. Em Campinas um avião de carga ficou dois dias parado na pista de Viracopos porque o pneu estourou e não havia equipamento correto para retirá-lo da pista, a única pista do maior Aeroporto de cargas do país, acredito da América Latina.

O governo Fernando Henrique Cardoso sabia da importância desse aeroporto. O governo Lula idem. E o da presidenta Dilma também sabe disso. Nenhum fez nada, nada e nada. Contaram com a sorte e trataram apenas de engordar os incompetentes da INFRAERO durante seus governos.Nada de duplicação da pista, o mínimo.

Deu no que deu. Para a Azul, nova empresa de transporte de passageiros, investindo no país e saindo de Campinas para a maioria das capitais e cidades importantes do território nacional, o que facilita a vida de todo o interior do estado, sobrou um prejuízo de mais de 20 milhões em dois dias. Quem vai pagar?

Estamos nos preparando da a Copa das Confederações e a Copa do Mundo além das Olimpíadas do Rio. Ta bom assim?


O Palmeiras voltou, respira com garra.
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Luiz Ceará

“Estamos na UTI, mas estamos vivos, com atitude, organizados.” Quem disse isso foi Gilson Kleina.

“O Barcos chegou na hora do aquecimento. Estamos nos doando. É a hora. Não adiantava eu estar na minha casa, me recuperando e vendo meus companheiros aqui passando um sufoco. Eu sou o capitão, tenho que estar com eles”. Quem disse isso foi Marcos Assunção.

Quando o jogo acabou um companheiro teve que levantar Luan do chão. Ele estava esgotado depois da batalha contra o Bahia. Batalha?

Foi. Nesta altura do campeonato, quando a maioria da imprensa já dá como certa a queda, grande parte da torcida pressionando o time e esculhambando jogadores e o torcedor de outras equipes rindo pra valer, o Palmeiras está em pé. Lutando que isso que se faz na hora ruim. Não é o melhor time, não tem o melhor elenco, tem Valdívia fora por contusão e alguns jogadores importantes jogando no sacrifício.

Mas está de novo na briga, voltou ao campeonato.Depois eu falo dos outros resultados.


Brasil 4, Japão 0. Uma falsa imagem de um time em formação.
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Luiz Ceará

Brasil e Japão logo de manhã. Um amistoso, longe de ser um jogo que seja válido para muita coisa. Valeu somente para Kaká.

Por quê? Porque embora Kaká tenha entrado bem no meio campo completado por Ramires, Paulinho e Oscar, ainda falta.Hulk não dá mesmo. Mano Menezes sabe em sua cabeça que não é burra, que necessita de um centroavante.Tem aí Luis Fabiano ou Fred sem teimosia nem ataques de frescura. Sem ranço, Mano.

A defesa está praticamente montada ou formada, só faltando um goleiro. Dos que tem à disposição falta testar o Diego Cavalieri. Talvez ele e o Jeferson e mais um.

E vamos esperar o Ganso. Ano que vem ele está na área.

O jogo amistoso? Mais um contra time pequeno que não vale nada. Sem uma marcação decente para testar o meio campo e o ataque, Paulinho apareceu mais de uma vez no primeiro tempo, livre pra fazer o gol. Fez um e poderia ter feito outro. E o juizão, até lá tem assoprador de apito, deu um pênalti que não foi. E Neymar fez 2 a 0.

No segundo tempo vieram mais dois gols. Logo de cara um de Neymar e um de Kaká que disse que contribuiu como pode e mais, que gostaria que a comissão técnica também tivesse aprovado suas atuações para merecer outras oportunidades. Mano só não convoca Kaká e o efetiva nesse time se for louco ou não gostar de futebol

A história é simples. Enquanto o Brasil não jogar contra seleções de ponta não vai dar pra saber se essa que o Mano montou é boa. Jogar contra ventanias é fácil, dá uma falsa moral ao treinador que pensa que está fazendo bem sua função, mas não prepara o time para uma competição como a Copa das Confederações, muito menos para uma Copa do Mundo.


Jiu-Jítsu, Muay-thai e Box, como treino individual, é excelente. Como enfrentamento é violência.
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Luiz Ceará

Lendo tudo o que os amigos do Blog escrevem, às vezes eu penso que eles não fazem o mesmo antes de escrever.

Por isso vou repetir o que escrevi ontem.

“E quero encerrar dizendo como eu fico triste em ver as lutas do UFC. Sangue e porradaria a troco de dinheiro fácil. Muita gente gosta, meus filhos gostam, meus amigos adoram, uma legião de mulheres está amando. Eu não gosto, não acho graça em violência.
Respeito a figura dos lutadores, ídolos nacionais, e respeito o jiu-jítsu porque sei da seriedade e da mensagem deste esporte. Uma pena ser usado para aquele fim.”

Foi isso, mais nada. Não ataquei e nem chamei de criminoso esse esporte. E também sei o quanto ele deu de dinheiro para lutadores que cresceram dentro dele.
Respeito como disse, o Jiu-Jítsu dos Grace, porque é um esporte que se aproveitado em sua totalidade, relaxa a mente e gratifica o corpo. É ideal para toda pessoa praticar, se entender que pode e tem vontade. Faz bem.

Agora, se você colocar um cara que luta Box, Muay-Thai e Jiu-Jítsu no octógono para enfrentar outro lutador, ele certamente vai arrebentar o cara. Não porque quer, e nisso eu sei que são companheiros de esporte, mas para se salvar.

O enfrentamento é que gera a violência que eu não gosto. Como esporte, bacana. Meu neto faz Muay-Thai. Como enfrentamento, gera o mal.

Sei que é difícil entender um velho complicado como eu, mas gostaria que os amigos do Blog conversassem num nível em que a gente posa debater. Agressão, chega na arena, quer seja com as barbaridades das arbitragens do brasileirão, quer no famoso octógono do UFC.

Tags : Lutas


A rodada emocionante do Brasileirão e a pancadaria sem sentido do UFC
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Luiz Ceará

Na rodada de hoje do Brasileirão fiquei surpreso com o resultado parcial de Fluminense e Ponte Preta. Até os 34 a Macaca vencia por 1 a 0. Uma bobeada dentro da área e uma bola na mão que o juizão entendeu pênalti. O jogo estava empatado, mas Gun virou de cabeça aos 42. Merecido e dramático. Acho difícil tirar o campeonato do Flusão.

O Grêmio jogou no sul com o Botafogo e empatou. Um a um que colocou o time em terceiro na classificação geral.

Ainda na parte de cima da tabela, o Atlético-MG voltou a vencer, com um 2 a 1 diante do Sport. É o segundo colocado.

Quem se deu bem foi o São Paulo que passou por cima do Figueirense e com a derrota do Vasco para o Santos por 2 a 0, entrou no G-4 que é o que ele queria.

Na parte de baixo da tabela permanecem Sport, Palmeiras, Figueirense e Atlético-GO.

Com relação ao Palmeiras eu quero dizer que matematicamente o time não está rebaixado, então vale a luta. Jogou desfalcado de Marcos Assunção e Barcos, muito para o time. Lutou muito e não teve força para virar o jogo. Na hora de finalizar não fez o que devia e perdeu. Mas ainda não caiu. Uma dica para os jogadores. Dar uma olhada nos programas esportivos da TV que aconteceram depois do jogo. Deram o Palmeiras como rebaixado. Vale como incentivo. Dar o troco para quem acredita que o time já caiu antes de cair é uma obrigação.

UFC, SANGUE E VIOLÊNCIA.

E quero encerrar dizendo como eu fico triste em ver as lutas do UFC. Sangue e porradaria a troco de dinheiro fácil. Muita gente gosta, meus filhos gostam, meus amigos adoram, uma legião de mulheres está amando. Eu não gosto, não acho graça em violência.

Respeito a figura dos lutadores, ídolos nacionais, e respeito o jiu-jítsu porque sei da seriedade e da mensagem deste esporte. Uma pena ser usado para aquele fim.