Luiz Ceara

Arquivo : novembro 2012

Nessa história toda do Palmeiras,Gilson Kleina é quem está certo
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Luiz Ceará

Conversei com o técnico do Palmeiras. Longamente. E da nossa conversa o que mais me impressionou foi a clareza dele com relação ao jogo contra o Inter.

Ele disse:” O gol foi ilegal, de mão. Mas o juiz não viu. Isso é do jogo. O trio ia dar gol, mas a intervenção de jornalistas levou á dúvida. A informação veio de fora, do representante e não do 4º árbitro. Aí está o erro. Informação de fora não vale como decisão para lance dentro de campo. Pra acertar isso, só se a FIFA enxergar que não pode continuar assim. Ou muda tudo, valendo a questão eletrônica, ou fica como está sem intervenção de fora. E eu penso mais uma coisa. Quando acabar a decisão única do juiz, acaba a mágica do futebol. Ele não será mais decidido romanticamente. O jogo vai parar para o árbitro verificar no replay se acertou ou errou.”

Hoje li que O presidente do Palmeiras confia no trabalho de Gilson Kleina. Um dos motivos, certamente é ele ser limpo, claro, correto.

O que ele disse pode não agradar quem quer virar a mesa por esse ou aquele motivo, mas pensa corretamente.

SELEÇÃO BRASILEIRA E O BICHO

Li no Blog do Perrone que a CBF cortou pedaços do bicho (o dinheiro pago por vitória ou empate) de membros da comissão técnica da seleção. O corte chegou ao assessor de imprensa Rodrigo Paiva.

Pra arrumar uma quizumba dentro de casa é só cortar a mesada do seu filho, ou o cartão de crédito da patroa. Ou na empresa, seu patrão cortar um pedaço do seu salário como contenção de verbas.

A casa cai, o trabalho fica prejudicado, é menos pão e leite na mesa. Não dá mais pra comer picanha, tem que ser músculo na churrasqueira. Dá? Dá nada.

Isso vai dar xoxorô a médio prazo e merda na sequência.

Tags : Palmeiras


O tricolor passeou no Chile.
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Luiz Ceará

Lucas é um jogador diferente. Não se omite, joga a bola dele. Jogo rápido, eficiente, em direção ao gol.

O São Paulo levou uma pressão de marcação no início do jogo contra a Universidade do Chile atual campeã da Copa Sul-Americana. Um bicho papão, digamos. E Oswaldo não estava no jogo. Disperso.

Mas o São Paulo tinha Lucas. E Wellinton. Um marcador moderno. Carniça e veloz. Não tem bola perdida e quando está com ela arranca.

Fez isso duas vezes. Dois gols.

O primeiro ele serviu Willian José que mandou uma bala de pé esquerdo, golaço.

No segundo ele arrancou de novo e lançou Lucas que mandou a bola para a área. Ela sobrou para Willian José que marcou de pé esquerdo.

A maneira do SP jogar, atraindo La U e saindo em alta velocidade assustou os jogadores, Mena, um zagueiro sem recurso segurou Oswaldo, muito mais rápido que ele. Foi expulso justamente. Aí a vaca do La U foi literalmente para o brejo.

No segundo tempo foi gastar a bola com calma, apesar de Ney Franco ter se equivocado nas substituições, na minha visão é claro.

O SP enfrenta La U na quarta que vem em São Paulo com dois gols na frente. É muito, mesmo para um time bom como o do Chile. Quem sabe não dá SP é Grêmio aí na frente? É possível.

Em qualquer competição o São Paulo é um dos favoritos. Atenção.


Desculpem, mas eu não entendo Hulk. Viva Kaká.
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Luiz Ceará

. “Do mesmo jeito que é bom ter calma em relação às avaliações negativas, é bom termos também em relação à parte positiva. O fato de comandar um trabalho tão complexo faz com quem a gente tente não andar em círculos para não apresentar as mesmas coisas de antes”.

Mano Menezes disse isso hoje durante a coletiva de imprensa depois de convocar a seleção para o jogo contra a Colômbia em Nova Jersey nos EUA dia14 de Novembro.

E disse para explicar porque não convocou Fred e Ronaldinho Gaucho, mais no caso do RG. Fred, dizem, tem problemas pessoais com o treinador. Então como ele não é o Fenômeno nem Romário, dá pra segurar. Ronaldinho Gaucho está pagando pelo que fez lá atas. Só isso. É um jogador de quem eu gosto muito, mas que para os treinadores… não sei.

Penso que ele poderia convocar Diego Cavalieri e Jefferson. E deixar os dois brigarem pela posição. Não que o Diego Alves não seja um cobra, que é, mas Cavalieri joga mais que ele. E digo mais. Mano vai chamar Diego Cavalieri. É questão de tempo.

Só não entendo Hulk. Respeito, mas não entendo. A grande, eu digo a grande maioria dos jogadores e dos ex-jogadores com quem converso não entendem Hulk. Eu gostaria de entender, mas nem bola eu joguei. Então to como você aí amigão do Blog. Você também não jogou nadica de nada, mas é entendido de tudo. Na bola é assim mesmo.

E Kaká não sai mais do time. Podem chorar as viúvas.


Difícil acordar e faltar o JT na mesa do café, entre os jornais da manhã.
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Luiz Ceará

Eu vou sentir saudade, muita mesmo. Fiquei honrado quando conheci meu amigo Savoia, no dia em que apertei a mão do Barklanos, da Denise e do Castilho.

 

Depois trabalhei ao lado do Prósperi e do Cosme Rímoli.

 

Um tempo de saudade e respeito pela notícia, a verdade e decência. Saudade dos profissionais.

 

Por isso, em homenagem a este JT que sempre respeitei, estou repetindo a crônica sentida e chorada do meu amigo Menon. Abaixo.

 

O JT e seus matadores merecem aplausos

29/10/2012 às 23:30, por [ Menon ]

Foi em Cali, na Colômbia, após uma conversa com Paulo Cobos e Fabio Victor, reporteres da Folha, que eu criei o mito dos Matadores do JT. Brincadeira interna entre nós – Cosme Rimoli, Luis Prósperi, Jose Eduardo Savoia, Luis Augusto Monaco e eu, que nunca teve intenção de melindrar amigos e concorrentes, mas que nos rendia muitas risadas.

Mas voltemos àquela Cali de 2001, onde havia espaço nos cinemas para que as pessoas deixassem suas armas antes de entrar para a sessão. Onde fui comprar um remédio e me deparei com um segurança da farmácia com um rifle na mão. O time de Felipão havia se classificado e viajaria até Manizales para enfrentar Honduras. Todos os jornalistas brasileiros alugaram um ônibus para a tortuosa viagem. As curvas da estrada de Manizales são um horror. Quem acredita em alguma entidade superior, acaba rezando. Não tem jeito.

Queria fazer alguma coisa diferente e no dia anterior, aluguei um carro. Cheguei a Manizales um dia antes de todos. Avisei à chefia do JT que faria isso e eles esconderam minha viagem. Os colegas do Estadão – o grande Eduardo Maluf era um deles – não sabia de mim. O jornal pegou o material deles e me deixou livre.

Cheguei a Manizales com Edu Garcia, o fotógrafo, e tiramos muitas fotos do estádio, que seria inaugurado. Entrevistei Maradiaga, um dos homens mais feios da história da humanidade, que era treinador de Honduras. Falei com o goleiro Valladares e lhe contei que Marcos, goleiro do Brasil, havia dito que não conhecia Honduras. “Então, ou ele não foi na escola, ou o ensino no Brasil é muito ruim”, disse o goleiro.

Como não tinha hotel para mim em Manizales, voltei a Cali. Quando cheguei ao hotel, me encontrei com Cobos e Fabio Victor. Eles me perguntaram onde eu havia estado. Contei da viagem e eles disseram. “Voces do JT sempre aprontam alguma. A gente só tem medo de vocês”.

Era verdade. Não digo isso por mim, mas pela tradição do jornal. O respeito pela editoria de esportes vinha de décadas atrás, construída por monstros como Vital Bataglia, Roberto Avallone, Sergio Baklanos, Denise Mirás, Castilho de Andrade e tantos outros.

O respeito era muito. Em 1995, na Copa América do Uruguai, eu estava na Gazeta Esportiva e percebi como a Folha da Tarde havia escalado um repórter apenas para ficar grudado em Cosme Rímoli e Prósperi. Ficou com o apelido de Sombra.

Mas, voltemos aos Matadores. Desculpem o vaivém. Foi então que inventei que todo mundo tinha medo da gente. E, no caminho ao Morumbi, a cada domingo, seja quem fosse meu companheiro de cobertura – sempre um dos quatro – falava para o motorista ir mais devagar. Queria ser o último a sair do carro, com o computador na mão, como se fôssemos aqueles mafiosos de filmes, só para assustar a concorrência. “Quando a gente chega, eles tremem. Chegaram os matadores, é o que pensam”, eu falava. E toso mundo ria.

Um riso do bem, sem arrogância. A gente era feliz, estava no melhor caderno de esportes do Brasil. Eu estava no jornal que gostava de ler desde há muito. Era o jornal ideal para mim, com a possibilidade de escrever textos longos e bem trabalhados. Foram muitos.

Em 2006, cinco anos após ter, com consentimento da direção, alugado um carro para andar uns 200 kms em busca de um furo, fui demitido do JT porque a contabilidade achou um erro nas minhas contas. Canetas de cores diferentes em uma nota de DEZ euros.

Eram novos tempos. Meu chefe não teve a coragem de me demitir. Ele só chegava a tarde no jornal e pediu que o Castilho me comunicasse pela manhã. Nem viu a minha cara. Junto comigo, saiu a Denise, depois o Rímoli e o Savoia, a ordem não interessa muito.

O Prósperi foi para o Estadão. Ficou o Guto a comandar o nosso JT.

Podia pedir um minuto de silêncio. Podia dizer RIP. Mas, sou matador, velho.

UMA SALVA DE PALMAS PARA O JT. É  O QUE PEÇO A VOCÊS.


Falando com a cabeça fria, Barcos, o delegado Baluta, o juiz e a reportagem. Estão todos errados. Infelizmente.
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Luiz Ceará

Dentro de campo, com um time de cada lado, juiz, dois bandeiras, e hoje mais dois juízes no fundo, e ainda com o quarto árbitro era para dar uma melhorada na arbitragem.

Mas, além dos juízes em sua maioria serem ruins de serviço, tem dois agravantes.

Mais de 12 câmeras no campo olhando detalhes de tudo que diz respeito ao jogo em quase todas as partidas, quanto mais nas importantes. Isso derruba as principais decisões para cima ou para baixo. Se acertou, é obrigação. Mas se houve o erro, como no jogo do Palmeiras e Inter… o céu caiu, a casa caiu, perdeu playboy e por aí vai.

O outro agravante que eu citei é o tal do representante. Os caras são, via de regra, xeretas. É aquele velho e bom xereta que fica fuçando tudo. E agora eles são amiguinhos dos repórteres. Não de todos. E usam essa “amizade” para perguntar o que o “replay viu”.

Não que interesse para o jogo, porque a FIFA não incluiu ainda nosso famoso “repeteco” na regra. Vale a decisão do juizão, mesmo que errada.

Mas o xereta do Gerson Baluta perguntou à repórter da Band e ela teria contado. Na transmissão ela disse que o tal Baluta e perguntou e depois reportou ao arbitro Francisco Carlos Nascimento.

Deu no que deu.

Pra encerrar, duas coisas. A FIFA não aceita ajuda eletrônica, então o Palmeiras tem direito de reclamar. Eu disse tem direito, não que isso vá mudar o que está decidido.
E repórter tem que perguntar não fofocar com quem quer que seja e è por isso que hoje os jogadores não falam com alguns jornalistas ao final do jogo. Eles sabem quem é quem.

Pra finalizar eu sei que no calor do jogo, ainda mais desesperado como o Palmeiras está, se faz muita bobagem. Mas o Barco teria que ter vergonha de fazer o que fez. Não de tocar na bola, mas de não dizer ao juiz que tocou. Foi decepcionante.

Tags : Palmeiras


Conversa de eleições e respostas aos amigos do Blog
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Luiz Ceará

Acredito que todos nós aqui do Face já votamos. Espero que todos tenham votado com amor e gratidão. Amor pelo destino que escolheram e gratidão pela democracia.

Um exercício e tanto. Um sufoco. A hora de apertar botão de confirmação do candidato. Muita gente com eu ficou sem saber o que fazer.

Aqui em Campinas, os dois candidatos, juntamente com seus principais parceiros não valiam nada. O negócio era maluco, brutal. Votar num cara sabidamente mal acompanhado ou no partido que manda e desmanda em seu candidato, ou melhor, ignora seu candidato.

Votei e que Deus me ajude.

Então vamos ao nosso exercício de responder com admiração e respeito aos nossos amigos do Blog.

JCODGDG
15 horas atrás
Tomem vergonha na cara palmeirenses que estão apoiando a validação de um gol de mão. Isso é pior do que o time cair. Falta de caráter. Mediocridade pura! Sejam palmeirenses de verdade, e apoiem o que é correto. E mais, jogador que tenta deliberadamente fazer gol com a mão deveria ser expulso. É essa falta de honestidade, vergonha na cara, carater, jeitinhos que fazem o nosso pais esse monte de corrupção. Xingar politico é facil, agora admitir que a maioria da população é desonesta e só quer vantagem pra si é dificil. Chega de coisa errada!
14 horas atrás
Parabéns pelo comentário!! O brasileiro precisa aprender a agir corretamente em tudo. Chega de “Lei de Gerson”….. Chega de querer levar vantagem em tudo, mesmo que às custas de se fazer com desonestidade. Sim, chega de Coisa Errada!!

RESPOSTA – O gol foi de mão, não deu pra ver?

alvarossan
16 horas atrás
Ceará, vc precisa tomar partido nos seus artigos e não ficar em cima do muro. Vc, como muitos anti-palmeiresnses aqui, sabe que não pode haver interfer~encia interna na arbitragem. O gol foi irregular, mas ao confirmar o gol, o árbitro não pode anular a decisão dele com base em informações extra-campo, principalmente se for com base em imagens da TV. Cabe agora ao presidente do Palmeiras entrar com uma repreentação na CBF, posteriormente na Fifa pedindo a anulação do jogo. Se isso não resolver, ajuiza ação na justiça desportiva e se não obtiver sucesso, justiça comum. Este campeonato está uma palhaçada mesmo com clubes sempre favorecidos e outros sempre prejudicados, mas eles conseguem sempre se superar.
Palladino

 

Resposta – Justiça Comum?Você está completamente por fora!
15 horas atrás
Amigo, seu time fez um gol de mão e vc está reclamando do q? Q a justiça foi feita? Vcs palmeirenses deveriam tomar vergonha na cara e parar de tanto chororo, vcs não vão cair por causa de um empatezinho q não ia mudar em nada a vida d vcs… Vcs vão cair pela incompetência enoooorme não só da diretoria como de torcedores como vc… ACORDAAAAAA

“Há relatos de que o delegado da CBF teria perguntado para um repórter se o gol foi legítimo e, depois da resposta teria então avisado o quarto árbitro. Estamos averiguando essa informação e faremos isso à exaustão, pois, se confirmado, será caso de anulação da partida e responsabilização dos envolvidos. Desnecessário dizer que, certo ou errado, o resultado de campo não pode sofrer ingerência externa”, postou. Os palmeirenses afirmam que a iniciativa de invalidar a jogada partiu do delegado da partida, Gérson Baluta, que teria visto o lance pela televisão e avisado o árbitro, algo proibido. O delegado ‘fugiu’ da imprensa ao deixar o Beira-Rio e não deu explicação alguma. “Não sei se o lance foi válido ou não, não quero discutir isso. Minha discussão é se foi válido anular desta forma. Sou a favor da tecnologia, mas se for para usar, tem que ser em todos os lances. Se há essa possibilidade, sou a favor, mas tem que estar na regra”, continuou Kleina.

RESPOSTA – Gilson tem razão, mas precisa haver hoje, mais que a confirmação, com provas, de que o que o amigo diz é verdade. Neste momento, vale o que o arbitro fez. Infelizmente.

Já disse ontem aqui e volto a repetir: Os caras do apito erram e complicam. Muito por conta dos caras que ficam atrás dos gols e são omissos. E eu não sei por que são.
Ficam tão perto do lance quanto um repórter de campo. Então pó que um repórter de campo enxerga o lance de um jeito e o juizão de outro?


Agonia verde. A história do gol anulado.
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Luiz Ceará

Já deu pra saber pelo que eu escrevo aqui que estou meio que acompanhando a saga do Palmeiras que está penando para não cair.

Hoje não foi diferente. Time guerreiro, mas limitado. Este é o maior problema do Verdão. Ele quer, mas não consegue por deficiência técnica. Hoje ele era inferior tecnicamente ao Internacional.

Mas foi guerreiro e buscou o tempo todo. No primeiro tempo 1 a 1. O Palmeiras marcou aos 21 com Luan. O Inter empatou com Fred aos 33.

Com dez do segundo tempo, o Palmeiras parecia atônito em campo. E foi assim, sem conseguir tomar a bola do Inter e nem fazer a falta necessária, que o Palmeiras tomou o 2 a 1 de Rafael Moura de cabeça. Um belo gol com passe preciso de D’Alessandro.

Na pressa o Palmeiras fez um gol ilegal, de mão na bola do argentino Barcos que a juizada anulou bem. Deveria ser sempre assim, mas não é.

Até o final, virou pressão pra cima do Inter. Mas não deu.

O caso da celeuma final a respeito da anulação é o seguinte: O juiz Francisco Carlos Nascimento deu o gol de Barcos. O bandeira também e o juiz atrás do gol idem.

Mas o delegado que fica no meio do campo foi avisado por alguém das TVs ou das rádios, ou recebeu a informação via celular que o gol tinha sido irregular. Falou com o juiz e ele anulou o gol acertadamente.
E no final, ao repórter Fernando Fernandes da Band, (e esse é repórter de verdade, não é inventado) Francisco Nascimento deixou claro o que relatei acima. Ele disse ao Fernandinho: ”a anulação foi um trabalho de equipe”.

Fechou!

Ao Palmeiras resta fazer contas. Só isso.


Eu e Ronaldo somos gordos, mas ele leva uma pequena vantagem. É um Fenômeno.
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Luiz Ceará

Eu cheguei agora da academia. Faço corrida dentro da piscina três vezes por semana na Life Health Schcool uma das centenas de academias à disposição de quem quer entrar em forma, ficar forte, dançar, aprender artes marciais e por aí vai.

Meu negócio é emagrecer e ter muita saúde. E minha receita é esta. Três dias na piscina, correndo uma hora e dois dias caminhando no Bosque dos Guarantãs, também durante uma hora. Bom para o corpo e a mente.

O negócio é que eu estou na casa dos sessenta, então o que eu faço é vital para minha saúde. A aí eu penso no Ronaldo Fenômeno. No que ele está fazendo com o corpo dele. E vamos aqui deixar claro que cada um faz o que quer com o seu.

Ronaldo está no Fantástico tentando emagrecer. Ele passou por exames e está fazendo dieta e uma bateria de exercícios. Chamou-me a atenção a bicicleta e a esteira dentro da piscina. E também o número de atividades que ele tem no dia a dia, incluindo festas. Ronaldo bebe e fuma regularmente. Dizem que parou, não acredito.

O que me intriga é o quanto esta exposição rende nas redes sociais. No Facebook tem gente bacana e milhares de não bacanas. E alguns ignorantes. Eis um comentário: ”Se o dinheiro gasto para Ronaldo emagrecer fosse para alimentar crianças desnutridas o mundo estaria salvo”. Falta de ter o que fazer do comentarista facebookiano.

Não sei quanto ele está ganhando, nem me interessa. Mas é correto que ganhe. E seria melhor ainda se ele realmente estivesse levando a sério a parada e ficasse fininho. Ronaldo na tela é retorno garantido para os patrocinadores.

Gordo por gordo, eu chego à conclusão que estou numa tremenda desvantagem com relação ao Fenômeno. Sou gordinho, sessentinha, nunca joguei nada de bola e desinteressante para o Fantástico. Tenho mais é que malhar e malhar. Pior, não levo nenhum, ainda tenho que pagar Academia para meu filho e minha mulher.

Boa sexta-feira a todos.

Tags : Ronaldo


Ao peitar Ney Franco, Rogério Ceni atropelou o tempo. Tem hora pra tudo. Errou.
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Luiz Ceará

Conheci Rogério Ceni como terceiro ou quarto goleiro do SP. Moleque mesmo.

 

Era um cara bacana, alegre, entrava nos treinos batendo as mãos dos repórteres e cinegrafistas, hoje chamados corretamente de repórteres fotográficos. Dá na mesma. Eles filmam a gente pergunta. Eles fazem 90% da matéria, a gente 10%.

 

E tem repórter que acha que ele é quem faz a matéria.

 

Rogério Ceni mudou. Virou estrela pelo seu trabalho. Grande goleiro, grande homem. Um talento

 

Deve ser um pai bacana quando está em casa. Poucas vezes nestes anos todos. Bom filho distante, como nós todos do esporte.

 

Vai entrar para a história do SP e do futebol. Maior marcador de gols entre os goleiros do planeta. Merecido. Fez por isso.

 

Particularmente, dentro do grupo um “capo”, não no sentido mafioso, mas no de defender a instituição. O SPFC, que ele um dia vai dirigir como presidente. Merecido.

 

Mas não devia fazer o que fez com um cara honrado. Ney Franco fez bem em peitar publicamente RC.

 

Tem hora para tudo. Não se pode atropelar o tempo.

 


Ao Palmeiras o Brasileirão, porque não é hora de fazer graça. Já o SP, que joguinho chato hein?
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Luiz Ceará

O Palmeiras venceu a Copa do Brasil deste ano. Está na Libertadores do ano que vem. Ótimo.

Ontem caiu fora da Sul-Americana. Em tempo. Coisa certa. Não é hora de fazer graça.

A hora é de criar mais e mais um fogo interno para abastecer a força do time no Brasileirão. É hora de pensar sério, sem deixar nada entrar na cabeça dos jogadores a não ser o foco na campanha que é péssima, mas que pode nesta etapa surtir o efeito que se deseja, não cair. Só isso.

O São Paulo jogou pela tal Sul-Americana contra um time do Equador, a LDU de Loja. O jogo foi no Morumbi pelas oitava de final da competição que pode salvar o ano tricolor. E foi sem o Fabuloso que embora artilheiro, tá sempre com um pé fora do time.

“Luis Fabiano tem mais problemas que um livro de matemática”, me confidenciou meu guru Renato”Bico Fino” Silva. Que Deus o tenha.

Na bola no primeiro tempo o SP poderia ter feito uns 4, mas não fez nenhum. Talvez falta de pontaria, ou muita confiança de coisa fácil.

O juizão se complicou. Deu um cartão inexistente para Oswaldo e um pênalti a favor do SP. Voltou atrás. Esquisitão o cara.

No segundo tempo tudo igual. Bate que bate procurando o gol e nada. O resultado, um zero a zero classificou o SP. Só isso.

Ainda pela Sul-Americana, o Grêmio venceu de virada o Barcelona do Equador e também passou para a próxima fase que tem jogos já na quarta que vem. .

E o Atlético-GO venceu, mas não levou. Fez 3 a 1 no Universidad Católica. No jogo de ida o Universidad venceu por 2 a 0. O gol no Serra Dourada deu passagem ao time do Chile.

Vou repetir para ser chato mesmo. O Palmeiras fez bem de cair fora da Sul-Americana. O SP precisa jogar mais a sério. Vencer um time fraco como o equatoriano é sinal de respeito.