Estou triste e estou feliz.

Djalma, meu querido amigo de tantos anos fez uma severa crítica a este repórter. “Você não fala do seu time de coração, você não fala da macaquinha (Ponte Preta de Campinas), disse o irado Djalma que eu conheci na PUC onde estudei jornalismo e nunca mais me esqueci do tanto que ele é Ponte, campineiro e sofredor. Na verdade um baita corneteiro.

Querido amigo: estou triste pela Ponte e também pelo Flamengo. Os dois machucam este coração. A Ponte contratou 11 jogadores para a temporada que se aproxima. E eu só conheço Adrianinho, meia talentoso e prata da casa. Da época em que a Ponte não era um time de aluguel, um poleiro de empresários gananciosos e aproveitadores. Eles colocam jogadores na Ponte Preta a custo baixo, para que apareçam no mundo principal do futebol brasileiro, a Série A. Uma parceria. Ridículo. A Ponte sempre foi de fazer jogadores, como o Flamengo. Isso acabou para os dois times. Por isso, Djalma, estou triste por que encontrei Adrianinho no supermercadinho perto de casa aqui no Nova Europa. E ele me disse que espera uma oportunidade. O técnico Guto Ferreira da Ponte Preta, um sujeito gordinho, de óculos, e que parece estar sempre rouco poderia dar essa oportunidade, mas pelo que eu vi nos jogos que assisti, prefere marcar e marcar e marcar. Ele ta é marcando bobeira, por que na temporada passada a Ponte Preta vencia em casa e perdia fora. Qual a vantagem?
Quanto ao Flamengo, o ultimo que sair pode apagar a luz e fechar a porta. Acho até que foi o Zinho quem fez isso.

E estou alegre por que ano que vem tem Copa das Confederações, Campeonato Brasileiro, Paulista, Carioca, Pernambucano e por aí vai. Vamos medir nossa força de organização. Estamos a todo vapor e nossos valorosos dirigentes não param de fazer reuniões e visitas às obras. Tudo muito interessante.E estou muito feliz por que de tudo o que foi dito e mostrado pela imprensa, todo o temor quanto à organização e ao “legado” das construções e obras de benefício, sempre existe a chance de estarmos redondamente enganados. E se assim for, vou continuar feliz.

É o que dá fazer as coisas com pressa. Alexandre Pato saiu do Brasil para a Europa com 17 anos.

Não fez nada de importante até hoje, passados 6 anos. No ano passado ele praticamente não jogou. No Milan, segundo números da Folha ele jogou 13 vezes, marcou 3 gols e fez apenas um jogo inteiro.

Passou o restinho do tempo deste ano namorando a filha do Berlusconi o dono do Milan e de chinelinhos andando pelo Departamento Médico. Desde 2010 ele teve 15 problemas físicos. Motivo de riso pelos cantos do clube.

Pato não é Ronaldo, o Fenômeno, e não tem a cara do Timão. Se for concretizada sua transferência ele vai ter que jogar muito para ter a Fiel ao seu lado. Se isso acontecer, sua cara de menino bom Ito vai trazer dinheiro ao clube e a ele, pessoalmente através de patrocínio. É isso que interessa ao Timão. Trazer um jogador que resolva na frente e traga dinheiro em patrocínio.

Mas o que interessa ao Pato é a seleção brasileira. É disso que ele e seus donos estão atrás. Se empresário e Pato querem sua valorização. Ele é novo, 23 anos, joga dois no Timão, disputa a Copa e vai fazer outra fortuna na Europa.

Isso é também o que interessa a Robinho que está voltando ao Brasil e a Lucio, que já voltou e está no São Paulo.

Os caras querem a seleção como, aliás, a maioria dos jogadores que acreditam, tem condição de serem convocados. Essa volta de atletas nada tem a ver com dinheiro só. Tem a ver com que quem pela frente. A frente se chama Copa do Mundo.

Duas coisas rápidas por que sei que seu tempo está curto e sua paciência idem para assuntos da bola quando não há bola rolando.

Por isso escrevi sobre Cristo no Natal e vi tanta gente discutindo religião aqui no Blog. Cheguei a levar um susto. Muita gente lê sobre o assunto. O nascimento de Jesus. Mas não foi sobre ele que eu quis falar no Blog. A coisa é mais simples para mim. Não quero saber que dia ele nasceu, se foi na Alemanha ou na Galiléia ou em Jerusalém ou em Belém do Pará. E acho maluco o cara que pensa que toda a história de Jesus foi plantada como li aqui. Tem malandro pra tudo gente, cuidado.

Eu me referi ao fato de orar todos os dias pela manhã e à noite. Pra agradecer. Só isso. Acredito na natureza e respeito. Muito. Esta manhã comentei com meu filho na nossa caminhada pelo Bosque dos Guarantãs. Respeite à natureza e ela te dará a resposta. Calor desproporcional, frio demais, enchentes e muita nevasca. O mar invadindo NY, Santa Catarina, Nova Orleans. Ta tudo como deve ser. Você desafia a natureza e ele responde. É a lei da ação e reação.É só esperar e depois me cobrar aqui.

Da minha parte, abracei carinhosamente minhas árvores no bosque e defronte de casa. Conversei com elas, agradeci. Olhei para o céu e orei em agradecimento por tantas nuvens de chuva, por que a terra precisa dela. Senti o ventinho gostoso da manhã e agora o calor intenso.Expliquei essa troca de energia ao meu filho João. Ele age como se entendesse hoje tudo isso. Um dia vai. Gosto da natureza como ela é. Já alguns homens… não gosto tanto deles, embora sejam criaturas de Jesus.

Penso que hoje me fiz entender melhor.

Li a Folha pela manhã. Texto de Rafael Reis sobre a pressão que hoje existe na Uefa e que está chegando à FIFA para que pessoas e empresas tenham seus direitos sobre atletas proibidos.

Há bem pouco tempo Vicente Matheus então presidente do Corinthians foi mais rápido que o da Macaca e contratou Sócrates, jogador do Botafogo de Ribeirão Preto. O passe ficou para o Corinthians 100%.
Hoje Cássio, se for vendido vai ter o dinheiro picotado. Uma parte maior para o Timão, o restante para investidores e o empresário Carlos Leite.
Ganso é hoje do São Paulo e da DIS, do Grupo Sonda. Na venda dinheiro rachado.

Para o amigo do Blog entender melhor o que a Uefa e a FIFA querem, imaginem um saco de batatas. A batata é plantada e colhida. Quem vende é o plantador e quem compra é alguém que vai vender para o CEASA. O chamado “atravessador”, não plantou, não suou a camisa, não rezou pedindo chuva, não ensacou, mas levou um pedaço porque foi a ponte entre o plantador de batatas e o CEASA. Alguns jogadores hoje, são sacos de batata.

Nesta véspera de Natal eu quero lembrar aos amigos do Blog que:

“Certa vez um homem ajoelhou-se aos pés de Jesus e disse desesperado: – Senhor tende piedade do meu filho que está lunático, sofre muito, está desempregado, e freqüentemente vive caindo e subindo nesta vida dura desses dias de hoje.
Jesus olhou bem na cara do sujeito e disse meio doce e meio azedo: – Oh, raça incrédula e depravada. Até quando deverei ficar convosco?
Trouxeram o rapaz e Jesus disse a ele: – Eu vou te curar em nome do meu pai, mas você que crie juízo e deixe de ser abusado. Trabalhe, tenha esperança, ore e respeite sua família.
Os discípulos vieram então até Jesus e perguntaram:- Por que nós mesmos não pudemos curar o rapaz, melhorar sua vida ajudá-lo a dar a virada?
Jesus olhou pra eles e do seu jeito de dar uma dura, e era dura mesmo respondeu: – É por causa de vossa pouca fé. Pois eu vos digo em verdade que, se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daqui até lá, e ela o faria. Nada vos seria impossível.”

Eu quero deixar a vocês esta mensagem de Natal, que é pra ser usada todos os dias desta nossa vida. Vida dura como a do rapaz que Jesus curou. Aquele é nosso filho de hoje, é nosso irmão, é nosso pai às vezes e infelizmente, nossa mulher, nosso amigo e inimigo e sem dúvida somos nós. Precisamos de tudo todos os dias. Perdemos emprego e ficamos alarmados, desesperados. Temos um ótimo emprego e queremos mais.Nada está bom. Reclamamos de mosca e de elefante.

Somos imperfeitos, mas aos olhos de Jesus somos seus filhos amados. Ele jamais nos abandona e nos cobre sempre com sua misericórdia. Dia de Natal dizem que é aniversário dele. Que seja. Eu prefiro comemorar Jesus todos os dias pela manhã quando acordo e à noite quando meu dia acaba e começa meu descanso. E durante o dia inteiro, em todos os meus atos, ele está me guiando.Obrigado pai.

Pra quem eu daria um presentes de Papai Noel?

Bom, Papai Noel é como Mula Sem Cabeça, ou cabeça de bacalhau. Eu nunca vi. Mas vamos lá.

Daria a seleção brasileira ao Tite, competente, moderno, corajoso e trabalhador. Antes de mais nada, merecedor de uma oportunidade deste tamanho.

Daria o titulo de melhor do ano ao Abel Braga. E o Tite, o amigo me pergunta? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tite ganharia a seleção e Abel o melhor do ano.

E um dos motivos de um time jogar num ritmo forte o tempo inteiro, e agüentar o pau, como se diz no futebol, é por causa de sua preparação física. O Palmeiras foi o pior fisicamente até a chegada da nova comissão técnica. O Fluminense tinha Cristiano Nunes, o melhor de todos os preparadores físicos do país, disparado. Cristiano é um estudioso e aplica métodos modernos no seu trabalho. Incansável e inteligente. Premio merecido e conquistado dentro de campo. Pode escolher o presente de Natal, Cris.

O premio de melhor jogador eu vou dar a Neymar. Imbatível dentro e fora de campo. Homenageando sempre seu filho, mostrou seriedade, classe e inventividade, um animal. Fora de campo foi bacana, sempre trabalhando pra conseguir aumentar sua renda. Premio “Vale Quanto Pesa”.

O melhor goleiro foi Diego Cavalieri, meu preferido na seleção. Seguro e maduro para o cargo. Leva o presente “Uma Vaga na Goleira da Seleça”.

Meu dirigente é Andrés Sanches. Nunca levei tanta porrada dos amigos do Blog como no post a respeito do aniversário do Andrés. Então ele leva o premio de “Campeão de Audiência”.

O melhor time foi o Bi-Campeão do Mundo Corinthians, que há cinco anos estava na segundona e que desde lá tem um titulo Brasileiro, um Paulista, uma Libertadores e o Bi Mundial. E um estádio pra chamar de seu. Premio “Itaquerão de Luxo”.

E finalmente vamos ao Papai Noel “Brincalhão de Almeida”, dado ao mais fanfarrão de todos. Vou dividir em dois. O Palmeiras leva por sua diretoria, que conseguiu explicar o inexplicável. A permanência de Felipão quando já se sabia que ele iria fazer sua aposentadoria na seleção. E ao Flamengo e sua diretoria, um dos maiores blefes da história do futebol. Um time de pesadelos e esculhambação. O “Péssimo dos Péssimos”.

Sobrou um premio. O “Papai Noel da Ressurreição”. Claro, para Ronaldinho Gaucho. Ele veio das cinzas para nossa alegria, para nossa alegria.

E pra encerrar mesmo, o Papai Noel pra vocês leitores deste Blog. Sei que são poucos, mas honestos. Mandam o pau neste pobre jornalista véio e que não sabe escrever direito. Mas honesto sim senhor. O premio pra vocês é o “Orelha de Ouro”, por ouvir tanta borracha e mesmo assim voltar pra ler amanhã de novo. Meu sincero obrigado.

O Corinthians estava metido numa tremenda encrenca na era Dualibi, coisa que já vinha de anos. Aí Andrés Sanches, sangue novo entrou na parada e mudou o ritmo do disco e a musica que tocava.

Se fez acordos com o diabo, durou pouco. Passou.

O que sobrou foi altamente positivo.

Títulos, um baita time, muito dinheiro no caixa do clube, acordos excelentes com a televisão colocando o Corinthians no lugar que ele merece como time de massa e um estádio, sonho maior. Isso foi o que ele fez, fumando muito e tomando café sem parar.

Esse foi Andrés Sanches que perdeu tempo se metendo com a seleção brasileira, mas isso também é passado.

Andrés faz 49 anos dia 24 e vai comemorar muito porque tem o que comemorar.

Volta para suas empresas, coisa da família, mas continua na vida do clube.

Sua ultima empreitada é nesses dias. Chegou hoje da Europa e vai tentar demover o vice-presidente Luis Paulo Rosemberg de se afastar do clube. É o que eu sei, posso estar errado.

Da minha parte nos últimos anos de vida o Corinthians nunca teve um presidente como Andrés. Parabéns e saúde, por que se Papai Noel existisse Andrés seria o cara do planêta com o maior presente. Ou não?

Seja bem vindo Campeão!

Boa noite, bom dia. Se você estiver lendo hoje até meia noite, boa noite. Você ainda está vivo. Se estiver lendo amanhã, (20) bom dia. O mundo não acabou como estava marcado. Mas se você não estiver lendo nada, já era.

De qualquer forma se o mundo acabar vai ser bom pra muita gente do esporte e fora dele.Senão vejamos. O palmeirense vai parar de sofrer. Mas não vai ver seu estádio novo. E o negócio de cair, já era.

O Corintiano depois de tanto esperar e torcer viu seu time ser campeão, na verdade bi. Mas por poucos dias. Nem deu pra curtir muito e o mundo acabou.

O Flamengo, se o mundo acabar não vai fazer mais seu torcedor passar vergonha como acontece hoje. Uma vergonha a menos. E de quebra não precisou quebrar o milionário Eike Batista que ia botar sua grana lá, e com certeza perder o que lhe restava, ele que caiu para 5º mais rico do mundo. Coitado.

No geral o que mais me impressiona com o fim do mundo é saber que os clubes não teriam que pagar suas dívidas com o Governo, uma vergonha. E o Governo por sua vez não tiraria mais nossa grana para construir elefantes brancos.

O governo não teria mais que investir na saúde a na educação. Coisa chata, né?

Os corruptos e quadrilheiros, amigos de Cachoeira e Zé Dirceu estariam em outro planeta. E eles, os dois, no inferno astral, com certeza.

Lula diria em seu exílio depois do fim do mundo que não sabia de nada.

Essa história de fim do mundo é coisa dos Maias. Temos medo deles, dos Maias?  Não, eram sangue bom. Os únicos Mais que devemos temer são Marco Maia presidente da Câmara e Cesar Maia.

No mais, acredito que estaremos aqui para sempre. E sabem por que? Porque o Brasil não tem competência para realizar um evento deste tamanho, o fim do mundo. Iam sumir com a verba antes e o Governo teria que financiar o tal final dos tempos. Não não dá, fim do mundo nem pensar. A Copa do Mundo, talvez.

Cheguei ao CT Joaquim Grava meio dia e meia, exatamente na hora em que os ônibus do timão estavam começando iniciar a virada da pequena ruela paralela à Rodovia Ayrton Senna para entrar.

Mais de dois mil corintianos em êxtase, física e espiritualmente. Só uma coisa na cabeça. Timão Campeão do Mundo.

E um olhar na Taça. Que sonho seria tocá-la. Não daqui a um mês, exposta que será no Parque São Jorge, mas hoje, na chegada dela. É hoje o dia de tocar na Taça.

Por que ?

Porque está quente das mãos dos jogadores, porque tem respingos de champanhe, de vinho branco, porque tem suor dos heróis escorrendo ainda.

É místico, insuportável paixão.

Olhei para repórteres de todas as emissoras espalhados pela entrada do CT, encima de caminhões de link, gente de jornais e internet. Pensei em realizar o sonho de pelo menos alguns.

No meio do barro do lado de fora caminhei até o alambrado em que os corintianos de várias facções estavam grudados esperando ver os jogadores de perto. Eles gritavam nomes de qualquer jogador, e quando apareciam eles choravam de emoção. Se apertavam, mas em paz, sem brigas e nem chingamentos. Só queriam ver os jogadores e tocar na Taça.

Com a ajuda de alguns caras dos Gaviões cheguei onde queria. O mesmo lugar em que eles estavam. Chamei Denis, um dos assessores de imprensa do Timão e pedi a ele para pedir ao Edu – ex-jogador Campeão do Mundo na primeira vez e hoje dirigente – que se pudesse, trouxesse ataca até o alambrado. E comecei a rezar com eles, os torcedores. Eu queria muito ver a cara deles diante da Taça e de tão perto. Realizar o sonho deles.

Deus é pai. E São Jorge sempre está de prontidão. La vem o Edu, sorridente e com ela nas mãos. Veio em direção a nós. Parece que ele tinha adivinhado nossa intenção.

Fui sofocado pelos corpos que me apertaram no alambrado. Espremidos, eu e Miúdo meu câmera. Eu de microfone na mão ele com as lentes direcionadas para a Taça.

Dez passos e Edu estava na nossa frente, e a cena que me fez chorar aconteceu.

Enlouquecidos dedos. Dez, vinte, trinta talvez entravam e saíam dos buracos da grade de proteção em direção á taça. Eles tocavam nela com amor, como que mandando mais e mais fluídos positivos, como se isso ainda fosse possível, como se tivessem mais energia em seus corpos depois de tanta festa, suor, sufoco e lágrimas de alegria.

Aquela imagem dos dedos dos torcedores tocando a Taça docemente nunca vai sair da minha cabeça. Essas imagens são reais e podem ser acessadas no programa Rede TV Esporte de ontem.

O Corintiano tem muito que comemorar. Tem um titulo de Libertadores e um Bi do Mundo. E um Estádio pra chamar de seu.

Muita gente não leu porque não entendeu o título. Pensaram que era um texto sobre religião. É sobre o Corinhians e sua saga no Japão em busca do ouro na bola. Ouro que conseguiu com varios auxílios luxuosos. Da Fiel aqui e lá, dos jogadores, comissão tecnica, dos que trataram com eficiência e carinho o jogador Guerrero e de Jorge da Capadócia, seu padroeiro e protetor.

O repórter da Globo fez uma passagem – 0 que é quando o repórter aparece na reportagem – dizendo que o estádio estaria vestido de azul, porque o Campeonato Inglês é transmitido no Japão e o Chelsea tem uma enorme torcida lá.

Juro que pensei: os japoneses secaram o Chelsea. Porque isso não existe quando o Corinthians está no jogo. De maior torcida, de maior barulho, de quem empurra mais o time e coisa e tal.

Eu já vi centenas de vezes nestes 34 anos de TV o Timão estar na pior e a Nação virar o jogo. Eu sabia que isso iria acontecer se o time precisasse, mas não houve necessidade.

O Corinthians mandou o jogo inteiro e venceu e levou o título. Com a Nação ao seu lado. Inseparável décimo segundo jogador. Pele sobre pele num só corpo.

Quando o Chelsea entrou em campo eu estava no meio de uma enorme festa de torcedores corintianos aguardando o início do jogo. Olhei a escalação e pensei. Dançaram com esse técnico cagão! Oscar fora do time era sinal de caganeira. Medo de atacar, vontade de segurar o que não se pega. De estancar o sangue que jorra de uma veia rasgada pela raça. De amordaçar o guerreiro. De não deixar a espada ser desembalada. Vontade do técnico do Chelsea não deixar Jorge atacar o dragão.

Não deu. São Jorge entrou na frente do esquadrão corintiano e trouxe uma Fiel Nação com ele pra dentro de campo.

A voz do povo bradou no Yokohama. Um grito de guerra de gelar o sangue. O time do Corinthians ficou do tamanho de metade do Brasil.

Vi durante a festa em que eu estava trabalhando, os torcedores cantarem quando precisou, gritarem pro time acordar, sofrendo e segurando as bolas com as mãos de Cássio e cabecear com a cabeça de Guerrero.

Um Corinthians foi um só e é dois. Dois títulos mundiais, o que não é pra qualquer bico.

Salve Jorge.

O repórter da Globo fez uma passagem –  que é quando o repórter aparece na reportagem – dizendo que o estádio estaria vestido de azul, porque o Campeonato Inglês é transmitido no Japão e o Chelsea tem uma enorme torcida lá.

Juro que pensei: os japoneses secaram o Chelsea. Porque isso não existe quando o Corinthians está no jogo. De maior torcida, de maior barulho, de quem empurra mais o time e coisa e tal.

Eu já vi centenas de vezes nestes 34 anos de TV o Timão estar na pior e a Nação virar o jogo. Eu sabia que isso iria acontecer se o time precisasse, mas não houve necessidade.

O Corinthians mandou o jogo inteiro e venceu e levou o título. Com a Nação ao seu lado. Inseparável décimo segundo jogador. Pele sobre pele num só corpo.

Quando o Chelsea entrou em campo eu estava no meio de uma enorme festa de torcedores corintianos aguardando o início do jogo. Olhei a escalação e pensei. Dançaram com esse técnico cagão! Oscar fora do time era sinal de caganeira. Medo de atacar, vontade de segurar o que não se pega. De estancar o sangue que jorra de uma veia rasgada pela raça. De amordaçar o guerreiro. De não deixar a espada ser desembalada. Vontade do técnico do Chelsea não deixar Jorge atacar o dragão.

Não deu. São Jorge entrou na frente do esquadrão corintiano e trouxe uma Fiel Nação com ele pra dentro de campo.

A voz do povo bradou no Yokohama. Um grito de guerra de gelar o sangue. O time do Corinthians ficou do tamanho de metade do Brasil.

Vi durante a festa em que eu estava trabalhando, os torcedores cantarem quando precisou, gritarem pro time acordar, sofrendo e segurando as bolas com as mãos de Cássio e cabecear com a cabeça de Guerrero.

Um Corinthians foi um só e é dois. Dois títulos mundiais, o que não é pra qualquer bico.

Salve Jorge.